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Especialistas dão dicas para quem quer desenvolver seu empreendimento

15 de junho de 2018

Representantes de empresas, fundos e governo reuniram-se por dois dias no Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto 2018 para discutir, incentivar, dar dicas e propor mudanças que incluam negros, mulheres e pessoas periféricas no campo de investimentos

Texto e imagem / Thalyta Martins

Aumentar a diversidade na empresa, acabar com caixinhas, furar bolhas, fazer leis que atravessem pontes, empreender em diversas localidades de uma cidade, não ser preguiçoso para correr atrás do diferente, ter amor e afeto e empresas abrirem portas para pessoas negras, mulheres e/ou periférias nos cargos de decisão, foram algumas das respostas para possíveis soluções do problema que diminui a oportunidade dos grupos citados no primeiro dia do Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto 2018, periféricos, mulheres e negros.

No segundo dia de evento, em 7 de junho, surgiram mais dicas para quem quer empreender. Planejar captação e não deixar para quando o caixa estiver perto do vermelho; acatar críticas e desenvolvê-las de acordo com a visão da empresa; buscar dinheiro em fundos nacionais e internacionais; buscar investidores interessados em impacto e com visão parecida com a do negócio; pedir dinheiro sem medo; adequar a empresa ao que é procurado pelos investidores; pedir ajuda para rede; estar disposto a errar e aprender e escolher as pessoas certas para fazer parte da equipe foram algumas delas.

Em entrevista ao Alma Preta, Michelle Fernandes, da Boutique de Krioula, deu dicas para quem quer empreender. “A pessoa tem que ir com fé, estudar bastante, procurar pessoas que possam ajudar a montar o seu negócio e ir em frente”, disse.

Adriana Barbosa, da Feira Preta, disse que o importante é entender as complexidades e ter olhar 360° para todas as ações. “Dará mais trabalho, pois você lidará com um público que você não está acostumado, mas que é necessário. Aí é necessário ter estratégia, recurso e pessoas engajadas”, afirmou.

Evento

Realizado em 6 e 7 de junho, no Complexo Aché Cultural, do Instituto Tomie Ohtake, o Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto 2018 foi marcado por discussões sobre formas de gerar transformações por meio de soluções que aliem impacto sistêmico socioambiental com modelo de negócios rentável.

No eixo “Periferia, gênero e raça”, a organização reuniu pessoas da sociedade civil com debatedores, investidores e empreendedores das periferias, representantes de empresas e governo para discutir sobre o capital, os investimentos e abertura de negócios em locais que não sejam os grandes centros.

A relações públicas Luciana Paulino fez um apanhado das conversas feitas em 6 de junho e o exibiu em apresentação para os presentes. Entre os dados apresentados por ela, está um que diz que a área de finanças sociais pode atrair até 50 bilhões [DO QUÊ?] até 2020. Isso significa que existe demanda e consumo. Outro ponto foi que o empreendedor negro no Brasil representa 10% do todo, enquanto que brancos representam 90%. Mas, em São Paulo, esse número é diferente: 51% são negros e 49% brancos.

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