Estudantes do estado de São Paulo se reuniram nesta quinta-feira (4) na Avenida Paulista, região central da capital, para protestar contra o aumento da tarifa de Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O reajuste de R$ 4,40 para R$ 5 foi decretado em 1º de janeiro pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Debaixo de chuva, os manifestantes caminharam do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP) até a Praça Roosevelt. De acordo com os protestantes, o aumento da tarifa está diretamente atrelado à tentativa de privatização do sistema de transporte público.
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Para os manifestantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), o aumento da tarifa em R$ 0,60 é significativo por conta da falta de assistência estudantil e políticas efetivas para garantir que não haja a evasão escolar, por exemplo, já que é do valor da alimentação que muitos jovens precisam tirar para cobrir o transporte.
A tarifa dos transportes de São Paulo não era reajustada desde 2020. Após mais de dez anos de alinhamento, o governo do estado e da capital paulista adotaram medidas diferentes, já que os ônibus não tiveram reajuste em 2024 e estão com tarifa zero aos domingos.