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“Fiasco” da Feira Preta movimenta R$ 700 mil reais e reúne 50 mil pessoas

28 de novembro de 2018

A coluna de Sonia Racy, do Jornal “O Estado de São Paulo”, descreveu o evento como um “fiasco”, mesmo com os números expressivos da 17° edição da maior feira afroempreendedora da América Latina

Texto / Beatriz Mazzei
Imagem / Pedro Borges

Com o título “Falha Técnica na Feira Preta termina em Polêmica”, a jornalista Sonia Racy publicou uma nota na coluna “Direto da Fonte”, no jornal “O Estado de São Paulo”, onde descreve a edição deste ano do evento como um “fiasco”.

A publicação do dia 23 de Novembro também afirmou que a fundadora da Feira Preta, Adriana Barbosa, fez duras críticas à Secretaria de Cultura pelas falhas técnicas do evento. Adriana e a assessoria do evento negam.

Segundo a organização da Feira Preta, no dia 28 de Novembro, houve uma reunião “bastante proveitosa” entre a fundadora da Feira e a Secretaria de Cultura, uma das principais fontes de renda do evento.

Na ocasião, a Secretaria de Cultura, que assegura a estrutura e o uso dos locais públicos para o evento, se disponibilizou a arcar com possíveis prejuízos financeiros que a Feira teve por conta de falhas de infraestrutura.

Os números da Feira Preta de 2018

Descrito como “fiasco”, a 17ª edição da Feira, ocorrida entre os dias 18 e 20 de Novembro, atingiu recorde de público e reuniu mais de 50 mil pessoas, dobrando o número de presentes do ano passado, quando 20 mil circularam pela Praça das Artes.

Outro recorde da Feira Preta de 2018 foi a movimentação financeira. Mais de R$700 mil reais circularam nos três dias na Praça Das Artes, que recebeu mais de 120 empreendedores e 40 palestrantes de outras partes do mundo, como Inglaterra, Escócia, Estados Unidos, Somália, Jamaica, entre outros países.

O evento também teve mais de 40 atrações culturais e artísticas em 10 dias de programação e ocupou 10 locais na cidade de São Paulo: Sesc 24 de Maio, Instituto Tomie Ohtake, Instituto Moreira Salles, Matilha Cultural, Praça das Artes, Largo São Bento, Praça da Patriarca, Avenida Paulista, Praça das Artes, Boulevard da Avenida São João e Theatro Municipal de São Paulo.

Todos esses números consolidam a posição do evento como a maior feira afroempreendora da América Latina.

Entenda o caso

A descrição de “fiasco” se refere ao show de Elza Soares, atração principal do evento, que acabou impedida de realizar o show por conta de problemas técnicos de som. Além de ressaltar a falha, o jornal também indicou um possível desentendimento entre a fundadora da Feira e o Secretário de Cultura, André Sturm. Mais uma informação refutada pela assessoria da feira.

“A organização da Feira Preta foi surpreendida por uma nota em uma das mais prestigiadas colunas de imprensa do país atribuindo ao evento a palavra “fiasco”. Sem ter sido consultada, palavras – que jamais foram ditas – foram atribuídas à fundadora do evento e diversas informações foram publicadas de forma equivocada.”

A Feira Preta também se posicionou de maneira oficial solicitando uma nota de esclarecimento para a correção das informações que foram publicadas de forma errônea pelo jornal.

“Falha nenhuma foi debitada à Secretaria da Cultura ou ao sr. André Sturm, em momento algum, como noticiado”. Também foi colocado: “Não é verdadeira a aspas atribuída à Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, que reforça neste posicionamento o apoio e agradecimento à Secretaria Municipal de Cultura, que se propôs prontamente a co-realizar o evento”.

Após a manifestação, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma curta declaração: “A Feira Preta informa: a coordenadora Adriana Barbosa não fez críticas ao secretário André Sturm. E a feira foi um sucesso”.

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