A atriz Gabriela Loran foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz do Los Angeles Brazilian Film Festival pelo papel de Paulinha, protagonista do filme “O Último Animal”, uma coprodução entre Brasil e Portugal. O longa estreia nos cinemas portugueses em 30 de novembro.
A brasileira ficou conhecida por dar vida à personagem Priscila em “Malhação Vidas Brasileiras”, entre 2018 e 2019, quando se consagrou sendo a primeira atriz transsexual a viver uma personagem trans na trama.
Na premiação internacional, ela concorre com grandes nomes do cinema brasileiro, como Maria Fernanda Cândido, Sophie Charlotte, Isis Valverde, Grazi Massafera e Vera Holtz. A cerimônia será no fim de novembro, em Los Angeles.
“Essa foi minha primeira protagonista, minha primeira indicação, meu primeiro filme internacional. É um mix gigante de emoções! E não se trata de ganhar o prêmio, mas sim de ver meu trabalho sendo reconhecido fora do meu país. É o que eu falo sempre: só nos faltam oportunidades”, ressaltou Loran em nota divulgada à imprensa.
Em seu currículo, Loran coleciona dezenas de papéis em peças de teatro, no cinema e no streaming. Na televisão, ela também atuou em “Cara e Coragem” e nas séries “Novela”, “Perdido”, “Anjo Loiro com Sangue no Cabelo” e nas três temporadas da série “Arcanjo Renegado”. Além da carreira artística, ela mantém um canal no YouTube para falar sobre suas vivências como mulher trans.
“O Último Animal” é um filme do diretor português Leonel Vieira e também foi exibido na 50ª edição do Festival de Gramado. A trama traz a história de Alex, interpretado pelo ator português Joaquim de Almeida, um homem que trabalha na empresa de um magnata. Ele percebe que as filiais da companhia com negócios no Brasil estão envolvidas em atividades ilegais, e ao chegar ao país, se envolve com Paulinha (Gabriela Loran), filha de um dos maiores operadores do Jogo do Bicho.
“Gravamos o filme em 2019 e foi uma experiência incrível além de muito desafiadora. Vivi momentos felizes e difíceis também, conheci pessoas maravilhosas e fiz amizades memoráveis. E hoje, quatro anos depois, vejo com orgulho esse filme indo para os cinemas lá de fora! Um brinde à Paulinha”, comemorou Loran, em nota.
