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Governo de SP e Unifesp formarão professores indígenas em licenciatura exclusiva

Iniciativa visa proporcionar uma formação docente mais ampla do que a de curso de pedagogia regular
Imagem mostra um jovem indígena em uma sala de informática diante de um computador.

Foto: Reprodução

25 de abril de 2024

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estão ofertando a 40 professores da rede estadual um curso de Licenciatura Intercultural Indígena (Lindi) com foco na formação inicial. 

A graduação é voltada a docentes que lecionam nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) em escolas de terras indígenas de São Paulo dos povos Guarani Mbya, Guarani Nhandewa, Kaingang, Krenak e Terena. 

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Para ingressar na licenciatura, além de se reconhecer indígena, os candidatos também deveriam ser reconhecidos como membro de povo indígena pela comunidade onde vive, residir em terra indígena oficialmente reconhecida ou reivindicada no estado de São Paulo e ter concluído o ensino médio até 2023.

As aulas do primeiro semestre começaram em março no campus da Baixada Santista. Com duração de quatro anos, o curso é oferecido na modalidade intermodular, compreendendo uma parte presencial na universidade e outra parte na comunidade local.

O objetivo é proporcionar uma formação docente mais ampla do que a de curso de pedagogia regular, com atenção especial às especificidades das comunidades e aos conhecimentos tradicionais.

Em 2024, mais de 1.500 alunos estão matriculados nas 42 unidades escolares da rede estadual em funcionamento em aldeias indígenas. Dessas, três são de ensino integral, com carga horária diária de 7h e 9h. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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