Pioneira do reggae feminino no Maranhão, Glicia Helena Silva Landim, conhecida como DJ Nega Glicia, morreu no sábado (24), na capital São Luís, aos 46 anos. A artista sofreu um aneurisma cerebral e estava internada no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA).
O caixão foi levado por um caminhão do Corpo dos Bombeiros em um cortejo realizado neste domingo (25), do centro de São Luís até o bairro Vinhais, onde fica localizado o Cemitério Parque da Saudade.
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Familiares e admiradores prestaram as últimas homenagens para Nega Glicia, que comandava as principais festas de reggae de São Luís, cidade que recebeu o título de Capital Nacional do Reggae em setembro de 2023.
Nas redes sociais, o Museu do Reggae lamentou a morte da DJ. Segundo a instituição, a cantora foi uma figura central no desenvolvimento do movimento no estado. “O reggae perde uma líder talentosa e gigante, a cena cultural do Maranhão fica menos alegre.”
Entre as publicações, é possível conferir a emoção do público no cortejo marcado pelas cores verde, amarela e vermelha, utilizadas na cultura Rastafari.
Glicia Helena Silva Landim nasceu no dia 15 de fevereiro de 1997 e iniciou sua carreira aos 16 anos. Com uma voz potente, a artista teve sua trajetória marcada por servir de inspiração e abrir caminhos para outras mulheres do reggae maranhense. Nega Glicia deixa um filho de 13 anos.