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Homenagens marcam enterro de DJ Nega Glicia, pioneira do reggae feminino no Maranhão

A artista, de 46 anos, sofreu um aneurisma cerebral e estava internada
Imagem mostra a DJ Nega Glicia, mulher negra pioneira do reggae no Maranhão.

Foto: Reprodução

26 de fevereiro de 2024

Pioneira do reggae feminino no Maranhão, Glicia Helena Silva Landim, conhecida como DJ Nega Glicia, morreu no sábado (24), na capital São Luís, aos 46 anos. A artista sofreu um aneurisma cerebral e estava internada no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA).

O caixão foi levado por um caminhão do Corpo dos Bombeiros em um cortejo realizado neste domingo (25), do centro de São Luís até o bairro Vinhais, onde fica localizado o Cemitério Parque da Saudade.

Familiares e admiradores prestaram as últimas homenagens para Nega Glicia, que comandava as principais festas de reggae de São Luís, cidade que recebeu o título de Capital Nacional do Reggae em setembro de 2023.

Nas redes sociais, o Museu do Reggae lamentou a morte da DJ. Segundo a instituição, a cantora foi uma figura central no desenvolvimento do movimento no estado. “O reggae perde uma líder talentosa e gigante, a cena cultural do Maranhão fica menos alegre.”

Entre as publicações, é possível conferir a emoção do público no cortejo marcado pelas cores verde, amarela e vermelha, utilizadas na cultura Rastafari. 

Glicia Helena Silva Landim nasceu no dia 15 de fevereiro de 1997 e iniciou sua carreira aos 16 anos. Com uma voz potente, a artista teve sua trajetória marcada por servir de inspiração e abrir caminhos para outras mulheres do reggae maranhense. Nega Glicia deixa um filho de 13 anos.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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