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Indígenas poderão incluir etnia no registro civil durante Acampamento Terra Livre, em Brasília

A iniciativa para inclusão do nome indígena ocorre durante a maior mobilização indígena do país
Indígenas de várias etnias participantes do Acampamento Terra Livre (ATL), fazem marcha no Eixo Monumental de Brasília no dia 8 de abril de 2025.

Indígenas de várias etnias participantes do Acampamento Terra Livre (ATL), fazem marcha no Eixo Monumental de Brasília no dia 8 de abril de 2025.

— Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

9 de abril de 2025

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil) realizam nesta quarta-feira (9) uma ação para assegurar o direito à inclusão do nome da etnia no registro civil. A iniciativa ocorre durante o Acampamento Terra Livre, a maior mobilização indígena do país, até às 19h, no Complexo Funarte, em Brasília (DF).

A alteração do registro civil  de nascimento índigena é permitida desde dezembro de 2024, por meio da Resolução Conjunta n° 12, do CNJ e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

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Com essa medida, indígenas podem incluir, no registro civil, além do nome, a etnia, o grupo, o clã e família indígena a qual pertencem. A alteração pode ser feita diretamente em cartório, de forma extrajudicial, sem a necessidade de decisão judicial.

Na terça-feira (8), o CNJ promoveu cerimônia para entregar o registro civil a Joenia Wapichana, presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e do vereador e escritor Daniel Munduruku, junto com outras lideranças indígenas.

O evento também contou com a participação da ministra  dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Para ela, a resolução representa um marco significativo para simplificar o processo de alteração do registro civil e reforça os direitos dos povos indígenas. 

Antes da medida, o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI), emitido pela Funai, era necessário para realizar a inclusão do nome.

Com informações da Agência Brasil.

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