Documento assinado pela magistrada da 5ª Vara Criminal de Campinas (SP) pode ter revelado o aspecto racista do Judiciário na região
Texto / Simone Freire
Imagem / Reprodução
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A carta de sentença de Klayner Renan Souza Masferrer, acusado e condenado pela tentativa de roubo de carro seguido de homicídio viralizou pelas redes sociais na últimas semanas.
Isso, porque o documento assinado pela juíza Lissandra Reis Ceccon, da 5ª Vara Criminal de Campinas, em São Paulo, pode ter revelado o aspecto racista do Judiciário na região.
No documento, a magistrada, ao relatar o depoimento de familiares da vítima, afirma que o acusado de latrocínio “não possui estereótipo de bandido” por ter “pele, olhos e cabelos claros”.
Consta dos autos que, em fevereiro de 2013, Romário de Freitas Borges “estacionava o veículo na via pública, quando Klayner, de arma em punho, exigiu a entrega do veículo”. O réu foi condenado em 1ª instância, em 2016, a 30 anos de prisão.
Segundo o portal ACidadeON, que revelou o documento, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) disse que nem o órgão nem a juíza poderiam se posicionar sobre a argumentação realizada em 2016