A segunda edição da pesquisa Diversidade Jovem do Espro (Ensino Social Profissionalizante) apontou que a maioria das jovens negras LGBTQIA+ já sofreu preconceito no ambiente escolar, em locais públicos, no âmbito familiar e em eventos.
Segundo o estudo, 94% das adolescentes negras entrevistadas que se identificam como membros da comunidade LGBTQIA+ contaram ter sofrido ou presenciado situações de preconceito na escola.
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O relatório ainda aponta que 80% das entrevistadas já esconderam alguma característica da sua diversidade em ambientes familiares.
“Isso mostra como a sociedade ainda restringe e inibe os jovens LGBTQIAPN+ de viver sua diversidade livremente, de ser quem eles realmente são, sem se preocupar com sua segurança e seu bem-estar social”, comenta Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro, em nota à imprensa.
A pesquisa ouviu mais de 2.700 mil jovens e adolescentes de 14 a 23 anos, participantes do curso de Formação para o Mundo do Trabalho da Espro, organização que atua na inserção de jovens em vulnerabilidade social no mundo do trabalho.
A iniciativa busca mapear as percepções dos jovens sobre os desafios relacionados a temas como etnia, orientação sexual, identidade de gênero e vivência de diversidade em ambientes de ensino e de trabalho.