PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Ministério do Meio Ambiente e Banco do Brasil firmam acordo de fomento à bioeconomia na Amazônia

De acordo com a pasta, o objetivo é aproximar o sistema financeiro das comunidades tradicionais
Trabalhador em plantação de açaí, no Pará.

Foto: Evaristo S.A. / AFP

26 de abril de 2024

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Banco do Brasil estabeleceram um acordo de cooperação técnica, com o objetivo de estimular o desenvolvimento socioeconômico e sustentável de comunidades tradicionais da Amazônia. 

O anúncio ocorreu durante o evento “Impulsionando a Sociobioeconomia da Amazônia”, lançado em parceria com Instituto Clima e Sociedade (ICS), em Belém.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Além de oferta de crédito, o acordo promoverá apoio técnico e financeiro aos projetos de bioeconomia que respeitem as boas práticas ambientais e as culturas locais. Terão prioridade as ações nas áreas de geração de renda, educação e meio ambiente.

A iniciativa busca aproximar o sistema financeiro dos povos tradicionais. Segundo a pasta, o objetivo é estimular a participação ativa de associações e cooperativas por meio da implementação de iniciativas de bioeconomia.

“Com esse acordo vamos ampliar as estratégias de distribuição de crédito. O banco tem uma capilaridade muito grande nas várias cadeias do agronegócio, mas para a bioeconomia precisamos trabalhar as especificidades e uma estrutura dedicada”, afirmou Carina Pimenta, secretária Nacional de Bioeconomia do MMA, em nota.

De acordo com o Banco do Brasil, também será lançado um Hub Financeiro em um espaço físico localizado em Belém para injetar crédito de fomento da sociobioeconomia. O local também servirá como base para a equipe financeira e correspondentes bancários especializados. A estimativa é que os acordos firmados possam impactar mais de dois milhões de pessoas.

O termo “Hub Financeiro” é usado para nomear plataformas ou locais que reúnem diferentes métodos e formatos de créditos financeiros, a fim de facilitar atividades do tipo.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano