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Ministério aciona PF para investigar morte de anciões indígenas em Mato Grosso do Sul

Os corpos do casal de líderes religiosos foram encontrados carbonizados na madrugada de segunda-feira (18), na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS)

Texto: Giovanne Ramos | Imagem: Reprodução/Redes Sociais

A imagem mostra cinzas da casa incendiada, onde foram encontrados os corpos carbonizados de líderes religiosos indígenas, na aldeia Guassuty, no município de Aral Moreira.

19 de setembro de 2023

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) publicou uma nota oficial informando que acionou a Polícia Federal de Ponta Porã (MS) para investigar o assassinato de um casal de anciões indígenas na madrugada da segunda-feira (18) em Aral Moreira, cidade de Mato Grosso do Sul, próxima da fronteira com Paraguai. 

Segundo o comunicado, uma líder religiosa da etnia guarani-kaiowá e o seu marido foram encontrados carbonizados na aldeia Guassuty, dentro da própria casa, que foi “criminosamente” incendiada.

“O ministério segue acompanhando o caso de perto para que o responsável por esse crime seja devidamente punido”, informou a pasta em publicação oficial, declarando pesar e indignação pelo ocorrido.

A Coordenação Regional (CR) da Funai do município de Ponta Porã, que acompanhou as investigações ao longo do dia,  anunciou a prisão de um familiar, que estaria por trás da autoria do crime. No entanto, líderes religiosos locais apontam intolerância religiosa, já que as vítimas teriam recebido ameaças de “fanáticos” antes da ocorrência.

O local onde o casal foi encontrado promovia rituais espirituais da tradição do povo guarani-kaiowá. O caso segue em investigação.

 

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