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Ministro do STF determina monitoramento de ex-policial preso por matar Marielle

Ronnie Lessa, autor confesso dos disparos que matou Marielle Franco e Anderson Gomes em 2018, deverá ter todas as suas conversas registradas na penitenciária de Tremembé
Na foto, o ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Foto: AFP / Handout

17 de junho de 2024

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta segunda-feira (17), que todas as comunicações do ex-policial militar Ronnie Lessa na penitenciária de Tremembé (SP) sejam monitoradas. Lessa é réu confesso pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Segundo a determinação, as conversas verbais ou escritas devem ser permanentemente registradas pela Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, incluindo momentos de visita de familiares e atendimentos advocatícios.

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Atualmente, o ex-policial se encontra preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Sua transferência para o Complexo Penitenciário de Tremembé foi autorizada por Moraes no início de junho (7). A movimentação está sendo planejada em sigilo pelas autoridades de segurança.

O ministro e relator do inquérito no STF solicita que o monitoramento seja realizado por áudio e vídeo, tanto no parlatório quanto nas áreas comuns da penitenciária. Para Alexandre de Moraes, a medida é necessária em razão das peculiaridades do fato.

Preso desde março de 2019, Lessa confessou ser o autor dos disparos que mataram de Marielle e Anderson, e, em delação premiada, apontou o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o deputado federal Chiquinho Brazão como mandantes do crime.

Os irmãos Brazão, apontados por Lessa como responsáveis, serão julgados pela primeira turma do STF nesta terça-feira (18). Os dois também estão presos em decorrência das investigações, desde março deste ano. No julgamento, o colegiado decidirá se irá indiciar os acusados pelos crimes de homicídio e organização criminosa. 

Texto com informações da Agência Brasil

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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