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Mulheres quilombolas do Pará debatem gestão territorial e justiça climática

Iniciativa é uma resposta às demandas urgentes de adaptação aos efeitos da crise climática
Imagem mostra mulheres quilombolas abraçadas e formando um círculo em encontro no estado de Pernambuco.

Imagem mostra mulheres quilombolas abraçadas e formando um círculo em encontro no estado de Pernambuco.

— Reprodução/Costa Neto

17 de maio de 2025

A Comissão Pró-Índio de São Paulo, com apoio da Malungu Regional Baixo Amazonas, realizará nos dias 20 e 21 de maio, em Santarém (PA), o “Encontro de Mulheres – Gestão Territorial e Justiça Climática”. O evento reunirá 50 mulheres de 34 comunidades quilombolas dos municípios de Óbidos, Oriximiná e Santarém, no Pará.

O encontro tem como objetivo principal debater os desafios e as oportunidades para as mulheres quilombolas na promoção dos direitos territoriais e justiça climática em seus territórios, especialmente diante da crescente crise climática que tem afetado severamente a região Norte do Pará.

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A iniciativa surge como resposta às demandas urgentes de adaptação aos efeitos da crise climática, que se tornaram evidentes principalmente pelas secas extremas registradas nos últimos dois anos nessas comunidades tradicionais.

Durante os dois dias de evento, as participantes terão a oportunidade de trocar experiências, identificar estratégias e fortalecer suas redes para enfrentar os desafios ambientais e territoriais. Um dos pontos centrais da discussão será a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), uma conquista do movimento quilombola nacional instituída pelo Governo Federal em novembro de 2023.

A política visa apoiar e promover as práticas de gestão territorial e ambiental das comunidades quilombolas, e o encontro buscará trazer informações detalhadas sobre a política, avaliando as oportunidades que ela oferece para a elaboração de estratégias de adaptação climática específicas para os territórios quilombolas.

“Este encontro representa um importante espaço para fortalecer o protagonismo das mulheres quilombolas na defesa de seus territórios e na construção de soluções para enfrentar os impactos climáticos que já afetam suas comunidades”, destaca Lúcia Andrade, coordenadora executiva da CPI-SP.

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