PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Rio: ato pela liberdade religiosa presta homenagem a Mãe Bernadete

A 16ª edição do evento, que acontece anualmente no terceiro domingo do mês de setembro, reuniu milhares de pessoas praticantes de diversos crenças, em Copacabana

 Texto: Giovanne Ramos | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Reprodução/Redes Sociais

18 de setembro de 2023

No último domingo (18), a praia de Copacabana recebeu a 16ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. O ato realizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), com apoio do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), acontece anualmente, sempre no terceiro domingo do mês de setembro.

A caminhada reuniu milhares de pessoas praticantes de diferentes credos para denunciar casos de intolerância e racismo, além de reafirmar a democracia brasileira e a laicidade do Estado no Brasil. Os participantes do ato se concentraram no posto 5 de Copacabana, às 10h, e deram início à caminhada pela orla por volta das 13h.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Entre os nomes homenageados neste ano, destacou-se o de Mãe Bernadete, líder quilombola assassinada há exato um mês da caminhada. A sacerdotisa foi alvejada dentro de sua casa no Quilombo Pitanga dos Palmares, aos 72 anos, no município de Simões Filho, na Bahia.

Mãe Bernadete integrava a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e lutava pela investigação do assassinato de seu filho Flávio Gabriel Pacífico dos Santos conhecido como Binho do Quilombo, morto a tiros em setembro de 2017.

Entre os participantes da manifestação estavam a cantora e compositora Marina Iris, o compositor e percussionista Mestre Kotoquinho, o pastor Kleber Lucas, o cantor Marquinhos de Oswaldo Cruz e o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), que pediu por justiça no caso de Mãe Bernadete.

“Na mesma manifestação foi lembrado o brutal assassinato, na Bahia, de mãe Bernardete Pacífico, líder religiosa e quilombola. Que seja feita a justiça e os mandantes e executores do bárbaro crime sejam punidos”, publicou em suas redes sociais.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano