A República Democrática do Congo ou RDC vive um conflito há cerca de 30 anos com diferentes grupos armados, alguns sob suspeita de apoio de Ruanda. Estima-se que a guerra já vitimou dez milhões de pessoas. No entanto, o conflito localizado do leste do país africano está distante dos holofotes da imprensa ocidental.
Com o compromisso de informar o público brasileiro sobre um conflito de relevância geopolítica, a equipe da Alma Preta embarcou para a República Democrática do Congo para oferecer uma cobertura aprofundada e sensível à realidade da população congolesa.
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Para contribuir com essa missão, a Alma Preta está com uma campanha de financiamento coletivo no Catarse. Ao apoiar a iniciativa, o público garante acesso a conteúdos exclusivos sobre o conflito e suas implicações, além de fortalecer o jornalismo comprometido com a justiça e os direitos humanos.
Essa é uma forma de dar visibilidade a um dos conflitos mais ignorados da atualidade. Para o jornalista Pedro Borges, sócio-diretor e um dos fundadores da Alma Preta, a ausência de visibilidade midiática da guerra do Congo reforça a desigualdade racial diante de uma das maiores crises humanitárias do mundo.
“Estamos falando de uma violência gigantesca contra pessoas negras e africanas. Parece que o jornalismo acaba selecionando quem é humano e quem não é, quem é notícia e quem não é. E a gente entende que os congoleses são notícia, a violência que acontece ali é notícia”, destaca Pedro Borges.