De acordo com a pesquisa do Copernicus, da União Europeia, o ano de 2024 caminha para encerrar como o mais quente já vivido na história global. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (9) e acendem um alerta para o agravamento da crise climática.
O mês de novembro foi o 16º, em um período de 17 meses, em que a temperatura média global da superfície do ar superou 1,5º dos níveis pré-industriais. A época de 1850 a 1900 é considerada como padrão internacional para avaliar as alterações do clima no mundo.
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Novembro também foi o segundo intervalo mais quente do mundo, atrás apenas do mesmo período do ano passado, que obteve a marca de 1,62ºC acima da normalidade.
Nos 11 primeiros meses deste ano, a anomalia de calor registrada foi de 0,72ºC acima da média das últimas duas décadas, e também é 0,14ºC mais quente do que o mesmo período de 2023. Com base no crescimento observado, o centro de pesquisa indica que é “efetivamente certo” que 2024 terá as temperaturas mais altas já vistas, com cerca de 1,5ºC a mais do padrão.
O estudo aponta que as temperaturas ficaram acima da média em regiões do norte da Rússia, nordeste e sudoeste da Europa, leste do Canadá, centro e leste dos Estados Unidos. Países no noroeste do continente africano e da maior parte do México, Marrocos, China, Paquistão, Sibéria e Austrália também registram alta no calor.