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Silvio Almeida: ‘Temos que ser intolerantes com quem comete violência contra crianças’

Lançada nesta terça-feira (19), campanha contra exploração e abuso de crianças e adolescentes abrange todo o território nacional; iniciativa é parceria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) com a Universidade Federal do Pará (UFPA)
A imagem mostra o ministro Silvio Almeida na Ilha do Marajó durante evento de lançamento da campanha contra abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Foto: Ruy Conde/MDHC

19 de março de 2024

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, anunciou na manhã desta terça-feira (19) em Breves, no Pará, uma cidade na Ilha do Marajó, uma campanha nacional do governo federal para combater à exploração e o abuso sexual contra crianças e adolescentes. A expectativa é de que a iniciativa seja lançada em maio, mês marcado pelo 18 de maio, data oficial de enfrentamento a esses crimes.

O projeto Escola de Conselhos do Pará, ação do MDHC em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, terá formação de atores do Sistema de Garantias dos Direitos do público infantojuvenil, e terá o investimento de R$ 1 milhão.

Durante o lançamento da campanha, o ministro informou que a iniciativa será trabalhada em conjunto a uma estratégia nacional ligada ao tema.

“Temos de fazer política pública e sermos absolutamente intolerantes com quem comete violência contra crianças e adolescentes. Isso é inadmissível. Precisamos ter políticas de educação, cultura, cuidar das famílias, ter saúde e olhar para as crianças e que não têm pai nem mãe”, disse o ministro

Além disso, dois centros de escuta protegida também serão entregues à comunidade, segundo a pasta.

Desde fevereiro, influenciadores e artistas divulgam imagens e informações que citavam um suposto aumento da violência e da exploração infantil na Ilha do Marajó. Esse material, no entanto, é falso. Entre os vídeos compartilhados havia, inclusive, conteúdos gravados em outros países e divulgados como se fossem no Brasil, conforme publicação da Alma Preta. 

Em visita à Ilha do Marajó, no Pará, o ministro alertou sobre a divulgação e compartilhamento de informações falsas relacionadas à exploração sexual e ao tráfico de crianças na região.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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