De acordo com o MapBiomas, as terras indígenas desempenham um papel crucial na preservação da vegetação nativa em diversos ecossistemas. Os dados revelam que a conservação dos biomas por parte dos povos indígenas é quase total, com apenas 1% da vegetação nativa perdida entre 1985 e 2023. Esse número se torna ainda mais significativo quando comparado às áreas privadas, que durante o mesmo período perderam 28% de sua vegetação nativa.
Em 1985, o Brasil tinha 76% de seu território coberto por vegetação nativa, e atualmente esse percentual é de 64,5%. Os estados que apresentam a maior proporção de vegetação nativa são Amapá (95%), Amazonas (95%) e Roraima (93%). Por outro lado, Sergipe (20%), São Paulo (22%) e Alagoas (23%) estão entre os estados com a menor cobertura de vegetação nativa.
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Esses dados ressaltam a importância da demarcação das terras indígenas para assegurar um futuro sustentável tanto para o Brasil quanto para o planeta. As terras indígenas são menos suscetíveis à perda de carbono devido à degradação, que ocorre pela derrubada de espécies arbóreas específicas. Atualmente, 19% da vegetação nativa do país está localizada em terras indígenas.
Entretanto, essas áreas frequentemente enfrentam ameaças de grileiros e garimpeiros, que invadem os territórios, promovem o desmatamento e lucram com a exploração ilegal e predatória dos recursos naturais.