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UFBA inaugura 1º centro de pesquisa da saúde da população negra e indígena

Iniciativa da Faculdade de Medicina da instituição visa gerar resultados que possam contribuir com elaborações de políticas públicas para as duas populações
Prédio da Faculdade de Medicina da Ufba, responsável pelo Centro Internacional de Estudo e Pesquisa da Saúde da População Negra e Indígena.

Foto: Reprodução

1 de maio de 2024

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (FMB/UFBA) inaugurou nesta terça-feira (30) o Centro Internacional de Estudo e Pesquisa da Saúde da População Negra e Indígena (CIEPNI), em sua sede localizada no Largo Terreiro de Jesus, no Centro Histórico da capital Salvador.

A iniciativa inédita no estado tem como objetivo ampliar os estudos e pesquisas em saúde voltados para essas duas populações, bem como para as comunidades tradicionais, incluindo os quilombolas.

Inicialmente, o CIEPNI irá integrar pesquisas já existentes na Universidade Federal da Bahia relacionadas à saúde da população negra e de comunidades tradicionais, com o intuito de desenvolvê-las de forma multidisciplinar, envolvendo pesquisadores de todo o Brasil e do exterior. O propósito é gerar resultados e dados que possam subsidiar a elaboração de políticas públicas no futuro.

Entre as pesquisas já incorporadas ao CIEPNI, estão estudos sobre as populações de pescadores quilombolas de Santo Amaro e Maragogipe, a saúde alimentar das marisqueiras quilombolas e as doenças mais comuns nas populações negras, como anemia falciforme, diabetes mellitus e hipertensão arterial.

O projeto engloba 13 comunidades quilombolas da Baía de Todos-os-Santos, cuja metodologia psicodinâmica do trabalho já revelou alguns resultados, incluindo exposições a condições de risco durante as atividades laborais.

Além das atividades de pesquisa, o CIEPNI realizará seminários, palestras e congressos com base nos estudos desenvolvidos, buscando democratizar o conhecimento científico por meio de visitas públicas e comunicação nas redes sociais.


Texto com informações do Jornal Correio.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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