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UFRJ abre portas para mães de vítimas da violência com bolsas de extensão

Em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, as 100 bolsistas selecionadas receberão R$ 700 por um ano; veja como se inscrever
As mulheres selecionadas contribuirão com seus relatos e vivências para produzir dados.

As mulheres selecionadas contribuirão com seus relatos e vivências para produzir dados.

— Jefferson Peixoto

18 de julho de 2024

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou nesta quinta-feira (17) que mulheres que perderam seus filhos em consequência de violência letal cometida, principalmente, por agentes públicos de segurança no Rio de Janeiro, agora têm a oportunidade de concorrer a bolsas de extensão na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As bolsistas selecionadas receberão R$ 700 por mês, durante um ano, com possibilidade de prorrogação por até dois anos. A iniciativa, fomentada em conjunto com a Secretaria de Acesso à Justiça (Saju), visa engajar o debate sobre políticas públicas para combater as violências cometidas pelo Estado. 

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“Essa é uma política de justiça fundamental, pois o devido acesso à justiça perpassa pela criação de políticas de reparação para aqueles que tiveram seus direitos violados. As lutas das mães vítimas da violência social têm que virar política pública de memória, justiça e reparação”, afirmou a secretária nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho, à Alma Preta.

As 100 mulheres selecionadas contribuirão com seus relatos e vivências para produzir dados, metodologias e fluxos de saúde mental, além de garantir direitos, visando ao aperfeiçoamento e fortalecimento da rede de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

As inscrições podem ser feitas até o 22 de julho. Para se inscrever, acesse aqui.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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