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Unesp expulsará 27 alunos, acusados de fraudar cotas raciais

13 de dezembro de 2018

Estudantes não tiveram a autodeclaração racial confirmada pela comissão de verificação, criada para evitar fraudes durante o processo seletivo da instituição

Texto / Pedro Borges
Imagem / Reprodução

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A Universidade Estadual Paulista (UNESP) vai expulsar 27 alunos por fraude durante o processo seletivo da instituição. Os alunos falsificaram a autodeclaração racial para conseguir benefício no vestibular via política de cotas.

A informação partiu do Prof. Sérgio Nobre, vice-reitor da UNESP, que comunicou o Conselho Universitário sobre a decisão. A instituição continuará com a comissão de verificação para assegurar a efetividade do direito de acesso ao ensino superior para estudantes pretos e pardos, as duas identificações que compõem o grupo racial negro.

A UNESP é a primeira entre as estaduais paulistas a adotar o sistema de cotas sociais e raciais. Desde 2013, quando o mecanismo se iniciou, surgiram denúncias de fraudes por parte de estudantes brancos que se autodeclaravam negros para conseguirem vantagens durante o processo seletivo.

Como forma de garantir o direito da população negra de acessar o ensino superior e frear as fraudes, criou-se em 2016 a comissão de verificação da universidade.

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