O comunicador Dan Mendes encontrou no formato itinerante do programa “Só Até Aqui” a combinação ideal entre espontaneidade e intimidade. Gravado dentro de um carro, enquanto passeia pelo Rio de Janeiro, o projeto aposta em conversas leves com convidados que fazem parte da sua rede pessoal de afeto, como Camilla de Lucas e Patrícia Ramos.
“Fiz questão de convidar pessoas com quem já tenho relação fora das câmeras. Queria que o público sentisse que estava dentro do carro com a gente, como numa conversa entre amigos”, explica.
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Para além do entretenimento, Dan aposta em dinâmicas personalizadas com cada participante. “Não queria um formato duro de entrevista. A ideia é abrir espaço para falarmos de vida, mudança de carreira, futuro e passado de maneira leve, mas profunda.”
Com habilidade para transitar entre o humor e as emoções, ele transforma histórias de dor e superação em inspiração, sempre com toques de riso e empatia. “A gente ri da cara do problema, e mesmo quando o papo fica denso, consigo trazer de volta para esse lugar leve e engraçado.”
Após passagem pela Globo e com estreia prevista no Multishow, o comunicador celebra o novo momento como apresentador. “Esse programa reforça meu papel como comunicador, que é o que mais gosto de fazer.”
Com elenco majoritariamente negro e periférico, ele também enxerga no projeto uma potente vitrine de representatividade. “As pessoas que trabalham comigo e os convidados são pretos, plurais, incríveis. A gente pode e deve estar onde quiser”, completa.