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A maior coleção de arte iorubá fora da África está prestes a chegar ao Brasil

8 de março de 2019

Exposição acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, na Casa de Herança Oduduwa, a partir de agosto

Texto / Simone Freire
Imagem / Arte de Carybe / Reprodução: Correio Nagô

A maior coleção de arte iorubá fora da África está prestes a chegar ao Rio de Janeiro. Centenas de peças devem chegar ao Brasil em agosto para uma exposição na Casa de Herança Oduduwa, local inaugurado no ano passado por Adeyeye Enitan Babatunde Ogunwusi Ojaja II, rei da cidade de Ifé e soberano do povo iorubá.

A proposta do espaço é aproximar cada vez mais o elo de comunicação e intercâmbio entre o Brasil e o povo iorubá que, originariamente, habitava o Reino de Ketu e o Império do Oyó, áreas atualmente do Benin e da Nigéria. Há ainda um grande número de iorubás vivendo no Togo e em Serra Leoa, além de, fora da África, em Cuba, na República Dominicana e no Brasil.

Grande parte dos escravos trazidos para a então colônia brasileira eram de origem iorubá – também chamados de nagôs. A mitologia que originou o candomblé, a umbanda e outras religiões afro-brasileiras tem muita influência nagô, bem como o samba, nascido nas casas de senhoras do século XIX que mantiveram os cantos e os batuques de seus antepassados.

Lei

O idioma Iorubá, praticado nas religiões afro-brasileiras, é patrimônio imaterial do Estado do Rio, desde agosto de 2018, quando um projeto de lei foi aprovado na Assembleia Legislativa (Alerj).

Segundo dados do IBGE, o Rio possui uma das maiores concentrações de descendentes e praticantes das religiões afro, em especial nagô / ioruba do Brasil. Em todo o Estado, foi preservado no espaço das Casas Tradicionais de Matrizes Africanas de origem nagô/ioruba, onde até hoje, todos os rituais e liturgias são professados nesta língua.

Com informações de Eduardo Castro, na Carta Capital.

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