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‘A Serena Onda que o Mar me Trouxe’: documentário sobre masculinidade negra estreia em Salvador

O lançamento da obra contará com uma roda de debates; filme permanece em cartaz até o dia 17 de abril
Cena do documentário "A Serena Onda que o Mar me Trouxe", que será lançado em Salvador no próximo dia 11 de abril.

Foto: Reprodução

4 de abril de 2024

O documentário “A Serena Onda que o Mar me Trouxe” desembarca em Salvador no próximo dia 11 de abril, trazendo consigo uma narrativa sobre os estigmas sociais envolvendo a masculinidade negra. Dirigido por Edson Ferreira e distribuído pela Borboletas Filmes & Pombagens, o filme será lançado na Saladearte do Museu de Arte Moderna.

Ao longo de sua carreira de 20 anos no audiovisual, Edson Ferreira se destacou como ator, cineasta e roteirista, trabalhando ao lado de renomados artistas nacionais e internacionais. Com este projeto, ele mergulha em sua própria história, revisitando o legado de seu pai — um homem negro que desafiou os estereótipos de violência e destacou-se por sua capacidade de valorizar as pessoas ao seu redor.

O documentário, que inicialmente tinha a intenção de ser um curta-metragem para trazer conforto ao pai enfermo, cresceu em escopo à medida que Edson passou a se enxergar através dos olhos do progenitor, compreendendo o profundo elo de ancestralidade que os une.

“A Serena Onda que o Mar me Trouxe” apresenta uma estética documental, explorando a intimidade de uma família através de fotos, cartas e entrevistas com familiares e amigos. O público é convidado a se conectar com a figura do Edson-pai, ao mesmo tempo em que o Edson-filho questiona os estigmas sociais que moldaram sua jornada.

O lançamento em Salvador será acompanhado por debates e contará com a participação do ator Fabrício Boliveira. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria por R$ 10, e o filme permanecerá em cartaz até o dia 17 de abril. 

Para Camila de Moraes, CEO da Borboletas Filmes & Pombagens, a importância de trazer narrativas protagonizadas por pessoas negras para as telas é fundamental para democratizar o acesso ao público e construir novos imaginários. “Queremos reconhecer nossas histórias e vivências nas telas”, destaca Camila, segundo nota do Correio.

“A Serena Onda que o Mar me Trouxe” é uma produção Filmes da Ilha, com distribuição da Borboletas Filmes & Pombagens. Os recursos para o filme foram providos pela Lei Paulo Gustavo, via Edital da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES), direcionada pelo Ministério da Cultura.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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