Com roda de conversa sobre democratização da mídia, abertura do Ilú Obá de Min e discotecagem da DJ Miria Alvez, evento de lançamento acontece nesta sexta-feira (25).
Texto e imagem / Divulgação
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Após a realização de oficinas de locução radiofônicas e lab de streaming com jovens negros de diferentes regiões da cidade, o projeto Afroativismo Digital lança agora sua webrádio. Além de disponibilizar os conteúdos produzidos nestes encontros, a nova plataforma é um novo canal para difusão da produção de conteúdo fonográfico que fortaleça as identidades afro-brasileiras. Com abertura do Ilu Obá de Min, debate sobre democratização da informação e discotecagem da DJ Miria Alves, o evento de lançamento da Webrádio Afroativismo Digital acontece nesta sexta-feira, 25 de agosto, na Aparelha Luzia.
A disponibilização da plataforma no endereço www.afroativismodigital.org é mais uma etapa do projeto que, contemplado pelo edital “Redes e Ruas” da Prefeitura de São Paulo, realiza desde fevereiro oficinas de locução radiofônica e streaming com jovens negros. No site, também estarão disponíveis textos e agenda de eventos relacionados. “A ideia do Afroativismo Digital é fortalecer e potencializar as vozes e narrativas da juventude negra das diferentes periferias de São Paulo e entregar a estes meninos e meninas uma plataforma democrática e com alcance para que eles possam ecoar suas vivências e reflexões”, comenta a comunicadora e cantora Aretuzah, uma das idealizadoras do projeto.
O projeto nasce para também somar forças às mídias pretas que, cada vez mais presentes na rede, tem representado maior acesso e democratização da informação produzida por comunicadores negras e negros. “O Afroativismo Digital é uma mídia livre preta que vai incentivar e divulgar a produção e atuação cultural, social e política de jovens negros. Pela própria natureza da plataforma, entendemos também que a webrádio potencializa a formação de redes de comunicação”, comenta Ester Maria Horta, integrante da equipe.
Programação
A programação da webrádio Afroativismo Digital será construída de forma coletiva, inicialmente com os que já realizaram as oficinas de locução radiofônica e laboratório de streaming. As oficinas seguirão acontecendo até outubro e os interessados devem ficar atentos à programação na página do Afroativismo Digital no Facebook ou no site. “Com o lançamento, esperamos também que mais pessoas possam conhecer e se interessar pela plataforma, pois a desenvolvemos considerando a construção coletiva de conteúdos que representem a realidade periférica negra e que aborde questões raciais, de classe, gênero, diversidade, migração e cidadania”, complementa Aretuzah.
Para o lançamento da webrádio, o local escolhido foi a Aparelha Luzia, quilombo urbano localizado na Rua Apa, 78, região central de São Paulo, capital. A abertura é do Bloco Afro Ilú Obá de Min, seguido de debate sobre democratização das mídias e da produção de conteúdo com Odete de Carvalho, historiadora e fundadora do Instituto Evaristo de Carvalho, e o Prof. Ricardo Alexino Ferreira, professor na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e apresentador do programa Diversidade e Ciência, da Rádio USP. Para fechar, discotecagem da DJ Miria Alves e seus sets marcados pela mistura de Jazz, MPB, com batidas de Black Music e HIP HOP.
Serviço
Lançamento da webrádio Afroativismo Digital
Aparelha Luzia, na Rua Apa, 78, Campos Elíseos, São Paulo (SP)
A partir das 19h
Acesse o evento clicando aqui.