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Anúncio de série sobre Marielle gera discussão sobre racismo no cinema

7 de março de 2020

Após anúncio de uma série produzida pela Rede Globo sobre a história de Marielle Franco sem pessoas negras na direção do projeto, diversos profissionais negros se manifestaram através de nota de repúdio. A nota foi enviada ao Alma Preta e reproduzida abaixo.

Texto / Divulgação | Imagem / Reprodução

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Nota de repúdio:

Na sexta-feira, 6 de março de 2020, a Rede Globo e a Globoplay anunciaram uma série ficcional baseada na vida de Marielle Franco, cujo assassinato em 2018 continua sem respostas. Acontece que o projeto anunciado é encabeçado por três pessoas brancas. A roteirista Antonia Pellegrino (“Sexo e as Negas”, “Bruna Surfistinhas” e “Tim Maia”), George Moura (“Onde Nascem os Fortes”, “Amores Roubados” e “O Canto da Sereia”) e José Padilha.

É revoltante. No entanto, numa sociedade capitalista, não surpreende que a história de uma mulher negra seja contada a partir do ponto de vista de três pessoas brancas. A única surpresa é o fato de terem demorado tanto para anunciar o projeto, visto a sanha que têm de se apropriar dessa história há tanto tempo.

Mas o desastre fica maior a cada detalhe. O diretor escolhido para comandar a série é o homem que deu e dá ferramentas simbólicas para a construção do fascismo e genocídio da juventude negra no país. É uma violência extrema envolver numa série sobre Marielle o autor de filmes que retrataram de forma heroica a polícia mais violenta do país. Para se ter uma ideia, após “Tropa de Elite”, as inscrições no Bope aumentaram vertiginosamente. O retrato ali inspirou e inspira ações violentas em todo o país. Não à toa, a música tema da tropa no filme apareceu em dezenas de vídeos de apoio ao presidente em exercício. É o filme que mais exaltou o tema “bandido bom é bandido morto”, simplificando a discussão da violência urbana a uma questão de polícia.

Além disso, ficcionalizar em torno de um crime que ainda está sendo investigado também é uma violência e uma naturalização do crime violento e dos 13 tiros disparados contra o carro de Marielle, que vitimaram ela e o motorista Anderson Gomes.

Depois disso, Padilha ainda dirigiu a série “O Mecanismo”, cujas falsificações históricas só fizeram recrudescer o discurso fascista que resultou no governo mais autoritário e violento das últimas décadas no Brasil.

É revoltante mais uma vez ver a branquitude disfarçar de boas intenções a apropriação da imagem de uma mulher negra lésbica, favelada, mãe, filha, irmã e esposa. Para defender sua propriedade de contar a história de Marielle, Antonia Pellegrino usou como argumento: “eu a conhecia muito bem”, “eu ajudei na sua primeira campanha”, “eu segurei o seu caixão”.

Mas a mesma pessoa que diz ter se inspirado em Marielle e diz ter respeito pelo feminismo negro, se lança como arauto para contar essa história aliada aos seus pares, masculinos e brancos. Tudo isso é extremamente violento. É um desrespeito a tudo que Marielle defendia.

Se qualquer uma dessas pessoas tivesse entendido de fato a luta de Marielle, saberia o quão violento é fazer esse projeto encabeçado apenas por pessoas que não refletem sua imagem e semelhança. Existe um valor simbólico e financeiro em contar essa história. Um valor que vai ficar na mão daqueles que sempre dominaram o audiovisual no Brasil.

Ter em algum momento convivido ou lutado ao lado de Marielle não tira o peso da decisão de se apropriar da história dela dessa forma.

Padilha disse em entrevista ao “O Globo” que “se dedicou por muito tempo a histórias de violência urbana do Rio. Essa é uma que precisa ser contada”. A história de Marielle é muito mais do que apenas a violência institucional. Ela é muito mais do que uma vítima da violência urbana que tentam fazer parecer. Seu assassinato é o reflexo da necropolítica que ela denunciava.

A história de Marielle é também a história das tecnologias afetivas, pois Marielle sempre falou sobre afeto, empatia, mulheres lutando juntas, jovens negras movendo estruturas. A branquitude quer se apropriar e narrar essa história sem ao menos entender sobre o que ela é. Tudo isso é desesperador demais.

Às mulheres e homens pretos e lésbicas foi negado o direito de contar essa história. Pois ainda que o racismo estrutural e institucional tente nos paralisar, homens e mulheres negros e negras se tornaram grandes realizadores, comandando produções e recebendo reconhecimento aqui e fora o Brasil. Por isso, é ainda mais perverso saber que essa história só será contata se for produzida por essas pessoas, pois o racismo produziu mecanismo para distanciar pessoas negras do direito de contar a própria história.

Quem trabalha no audiovisual conhece bem as estratégias perversas da branquitude que domina esse meio e entende o código por trás de afirmações “bem intencionadas” sobre transformar a série numa “escola”. Isso significa que as decisões finais serão todas tomadas por brancos e que os profissionais não-brancos da equipe terão no máximo o direito de brigar e adoecer tentando deixar a narrativa menos racista, sendo subjugados pelo tokenismo.

Marielle, em sua última fala pública, contou a respeito da prefeitura do Rio: “primeiro eles saem chutando a porta, depois eles pedem desculpas e por último oferecem um microcrédito, que não repara nada”. Esse é o modus operandi da branquitude. Se apropriar como se tudo a ela pertencesse: nosso corpos, nossa subjetividade, nossa história. É um desastre, é violento e racista.

Assinam a nota:

1 – Adriana Silva, produtora e roteirista.

2 – Ana Beatriz Luta, estudante.

3 – Ana Julia Travia, roteirista e diretora.

4 – Ana Pacheco, roteirista.

5 – Atilon Lima, Audiovisualista e Fotógrafo.

6 – Beatriz Silva Moura, estudante – AIC.

7 – Betânia Dutra , fotógrafa.

8 – Bianca Joy Porte, Atriz e roteirista.

9 – Bruna Fortes, montadora.

10 – Bruno dos Anjos Soeiro de Souza, diretor de fotografia.

11 – Carmen Faustino, educadora, escritora e produtora cultural.

12 – Carol Rodrigues, roteirista e diretora.

13 – Caroline Moreira, empreendedora.

14 – Cecília Carlos Boechat, apresentadora, jornalista, produtora de conteúdo e modelo.

15 – Cibele Amaral, roteirista e diretora.

16 – Claudia Alves, Roteirista e diretora.

17 – Dalila Ferreira, jornalista e Roteirista.

18 – Daniel Ramos, antropólogo.

19 – Daniela Israel, produtora e diretora.

20 – Denise Souza, maquiadora.

21 – Ébano Gama, publicitário.

22 – Eliana Alves Cruz, Escritora e jornalista.

23 – Eric Paiva, roteirista.

24 – Erica Malunguinho, intelectual, artista e deputada estadual do PSOL.

25 – Érica Sarmet , roteirista, diretora e pesquisadora.

26 – Erick Diana Gomes, estudante.

27 – Estevão Ribeiro, Roteirista e escritor, criador da tirinha Rê Tinta.

28 – Éthel Oliveira, cineasta e cineclubista.

29 – Frederico Rosa da Paz, produtor.

30 – Gabriel Nascimento, professor, pesquisador e escritor.

31 – Gabriela Ramos, advogada e pesquisadora.

32 – Gabriella Padilha Scott, realizadora audiovisual.

33 – Gautier Lee, roteirista e diretora.

34 – Jeferson da Silva Brum, produtor e distribuidor.

35 – Jessica Queiroz , Diretora e montadora.

36 – Jonathan Raymundo, produtor do Wakanda in Madureira.

37 – Jorane Castro, roteirista e diretora.

38 – Jorge Washington, ator fundador e membro do Colegiado gestor do Bando de Teatro Olodum.

39 – Julia Tolentino, realizadora audiovisual.

40 – Juliana Balhego, realizadora audiovisual.

41 – Karoline Maia, diretora.

42 – Kelly Adriano de Oliveira, Antropóloga, educadora e gestora cultural.

43 – Laís Werneck Oliveira, Produtora.

44 – Léa Maria Melo Chaib, Artista.

45 – Leonardo Miguel Braga Sampaio, realizadora audiovisual.

46 – Lorena Montenegro, roteirista e crítica de cinema. 

47 – Luciana Damasceno, atriz e roteirista.

48 – Luiz Santana, roteirista.

49 – Luiza Romão , Atriz e slammer.

50 – Maíra Azevedo, Jornalista, humorista e apresentador.

51 – Maíra Oliveira, roteirista e dramaturga.

52 – Maitê Freitas, jornalista.

53 – Manuela da Fonseca Miranda, atriz.

54 – Marcela Lisboa, jornalista e diretora.

55 – Maria Clara Pessoa, roteirista e publicitária.

56 – Maria Clara, roteirista e publicitária.

57 – Mariana Costa, pesquisadora.

58 – Mariana Luiza, roteirista e diretora.

59 – Mariani Ferreira, roteirista.

60 – Marília Nogueira, roteirista e diretor.

61 – Marina Luísa Silva, pesquisadora e roteirista.

62 – Mario Victor Bergo Crosta, Estudante. Unesp.

63 – Maurício Batista Zumerle, Estudante , Academia Internacional do Cinema.

64 – Monique Rocco – Diretora de Produção. 

65 – Myrza Muniz, roteirista.

66 – Nêga Lucas, atriz, diretora, escritora.

67 – Pâmela Hauber , roteirista e produtora executiva.

68 – Paulo Souza, atriz.

69 – Pedro Borges, Jornalista e co-fundador do Alma Preta.

70 – Phelipe Caetano, roteirista.

71 – Rafael Mike, Roteirista, compositor, cantor e diretor musical (Dream Team do Passinho).

72 – Rafaela Camelo, diretora e roteirista.

73 – Renata Martins, roteirista e diretora.

74 – Roberta Rangel , atriz e realizadora.

75 – Rodolfo De Castilhos Franco, diretor e roteirista.

76 – Rogér Cipó, fotógrafo.

77 – Sabrina Fidalgo, roteirista e diretora.

78 – Sílvia Godinho, diretora, roteirista e produtora.

79 – Silvia Nascimento, jornalista Fundadora do Mundo Negro. 

80 – Tabatha Sanches , cantora e Professora.

81 – Tatiana Nequete Machado, roteirista e diretora.

82 – Thaise de Oliveira Machado, diretora de arte.

83 – Thales Ramos, jornalista.

84 – Thamyra Thamara de Araújo, jornalista e roteirista.

85 – Thiago Bernardes , músico e Educador.

86 – Ton Apolinário, roteirista.

87 – Ulisses da Motta Costa, diretor. 

88 – Viviane Pistache, roteirista, doutoranda, crítica.

89 – Cynthia Rachel Esperança, Professora, Dramaturga, Diretora.

90 – Alessandra Costa, jornalista, assessora de Imprensa – Duetto Comunicação.

91 – Mirtes Agda Santana, Roteirista e Ilustradora.

92 – Rodrigo França, Roteirista, Dramaturgo e Diretor.

93 – Lívia Perez, diretora, produtora e pesquisadora.

94 – Léa Maria Melo Chaib, AIC.

95 – Bruno Victor, diretor e roteirista.

96 – Mario Victor Bergo Crosta, estudante da UNESP.

97 – Maurício Batista Zumerle, estudante da Academia Internacional do Cinema.

98 – Erick Diana Gomes, estudante AIC.

99 – Ana Beatriz Luta, estudante AIC.

100 – Beatriz Silva Moura. Estudante – AIC.

101 – Cristiano Teixeira, jornalista, produtor e diretor.

102 – Morena Miranda Costa – Assistente de produção – Duo2.

103 – Willem Dias, montador.

104 – Carem Abreu, roteirista, diretora, produtora executiva.

105 – Caio Roberto Cortez, advogado, pesquisador.

106 – Leticia Gabriella da Cruz Silva, Mantenedora da Educafro.

107 – Ricardo Silvestre, publicitário, agente de influenciadores.

108 – Edson Ferreira – ator, cineasta e roteirista.

109 – Arthur Sampaio – Estudante – Cinema IESB.

110 – Adriana de Cássia Moreira – Doutoranda FE-USP.

111 – Carla Sales Costa – Produtora.

112 – Marina Segatti – Pesquisadora UCSC.

113 – Bruno Laiso Felix, ator e estudante- AIC.

114 – Patrícia Pacheco – psicóloga SC.

115 – Morena Miranda Costa, estudante e Assistente de Produção – AIC e Duo2.

116 – Ariel Nobre – Projeto Preciso Dizer que Te Amo.

117 – Juliana Denden Arcanjo, comunicóloga, criadora e filmmaker.

118 – Fábio França – Ator, pesquisador, produtor e realizador.

119 – Jaciana Melquiades – Historiadora, Diretora executiva Era uma vez o Mundo.

120 – Daniela Antonelli Aun – Produtora.

121 – Renata Galvão Miklos – produtora executiva.

122 – Daniela Vieira – Doutora em Sociologia.

123 – Thalma de Freitas – Atriz, Compositora.

124 – Thiffany Odara – Pedagoga, Educadora Social.

125 – Renan Nicolau – Estudante de Design e Drag Queen.

126 – Emy Lobo – Fotógrafa e diretora.

127 – APreTA – Associação Preta de Teatro e Artes.

128 – Katia Ludemann, produtora executiva cinema e TV.

129 – Bruno Martins Soares – Psicanalista.

130 – Ana Paula Alves Ribeiro – Antropóloga, Professora e Pesquisadora.

131 – Rafaela Baia – Produtora Executiva Cinema e TV.

132 – Mariana Pedrosa Mitre – Assistente de direção.

133 – Samantha Brasil – Antropóloga, curadora e crítica de cinema.

134 – Erica de Freitas – Produtora e Roteirista. 

135 – Filippo Pitanga – pesquisador, curador e crítico de cinema.

136 – João Lucas Pedrosa – cineasta, pesquisador e professor.

137 – Alberto Sena – Ator, Roteirista e Diretor.

138 – Marcos Moura – Jornalista e Produtor.

139 – Leonel Costa – Diretor, Roteirista, Editor. 

140 – Carmen Luz – Diretora, coreografa, pesquisadora e professora.

141 – Gabriela Souza – Historiadora e Produtora.

142 – Gabriela Rassy – jornalista cultural.

143 – Érica Ribeiro – Atriz, Figurinista.

144 – Charles Gomes – Pesquisador – Fundação Casa de Rui Barbosa. 

145 – Odara Carvalho – Atriz e produtora de lançamento.

146 – Tiago Mata Machado – Realizador.

147 – Gregório Gananian – Diretor.

148 – Dê Kelm – Roteiro e direção.

149 – Danielly O.M.M. – Realizadora.

150 – Fábio de Santana – Ator, Produtor Cultural e membro do Colegiado Gestor do Bando de Teatro Olodum.

151 – Lívia Charret – Diretora de Arte.

152 – Marion Darkcinammon – dançarina e artista.

153 – Inaê Luz – roteirista e pesquisadora.

154 – Amanda Gabriel – preparadora de elenco e atriz.

155 – Karina Buhr – cantora, compositora, atriz.

156 – André Botelho – Produtor de cinema.

157 – Ad Junior – Influenciador Negro.

158 – Raul Perez – diretor e roteirista.

159 – Tatiana Pagamisse – Assistente de Direção e fotógrafa. AIC.

160 – Alice Palmeira. Estudante AIC.

161 – Douglas Belchior, professor, militante da Uneafro Brasil e membro da Coalizão Negra por Direitos.

162 – Renata Vargas Guimarães – gerente de projetos.

163 – Erika Candido – Produtora de Cinema.

164 – Ana Caroline de Jesus – Assistente Social.

165 – Júlia Lelli – Fotógrafa.

166 – Melissa Bávaro – Editora e Colorista.

167 – Murilo Araújo – jornalista, roteirista e youtuber.

168 – Thaís Scabio – cineasta.

169 – Thaís Leister – Montadora. 

179 – Flávia Rosa Borges – produtora de cinema.

180 – Alonso Zerbinato – ator, dramaturgo e produtor de elenco.

181 – Natacha Leonelo – Quadrinista, roteirista, cinematografa, montadora.

182 – Juliana Brum – jornalista, produtora cultural e audiovisual.

183 – Gabriely Maria – Atriz.

184 – Ana Vieira – Sonoplasta.

185 – Marina Merlino – atriz e diretora de teatro.

186 – Giu Castro – atriz, cantora e diretora de teatro.

187 – Lisa Dias Borges, roteirista e dramaturga.

188 – Lui Vizotto – ator, cantor e diretor de teatro.

189 – Gabriel Higa – estudante, fotógrafo e diretor de fotografia.

190 – Bender Arruda – Cineasta e professor.

191 – Paula Braun – atriz e cineasta.

192 – Camila Biondan – atriz.

193 – Tatiane Ursulino – Diretora de Fotografia e Gaffer.

194 – Pedro Chaves – Servidor público e estudante.

195 – Giovanna Gabrielle – atriz.

196 – Mariana Metri – diretora e produtora.

197 – Priscila Magalhães- diretora e produtora.

198 – Diogo L. Silva – roteirista e diretor.

199 – Stefani Raquel – cineasta, ass. de continuidade e de figurino.

200 – Clara Cavour, diretora e fotógrafa.

201 – Ton Rodrigues, Produtor e Estudante do InC – Instituto de Cinema.

202 – Higor Gomes – roteirista, diretor e montador.

203 – Lara Carmo – Realizadora.

204 – Daniela militerno – roteirista.

205 – Deborah Pavani – Produtora e Coordenadora de Pós Produção Audiovisual.

206 – Amanda França – Fotógrafa e Produtora.

207 – Mariana Queen Nwabasili, jornalista e pesquisadora.

208 – Manu Zilveti, Estudante de Cinema e Realizadora.

209 – Bina Zanette, produtora cultural.

210 – Samuel de Castro – roteirista, produtor.

211 – Daiana Andrade, Historiadora e Roteirista.

212 – Carolina Santana Santos – estudante de Cinema e Audiovisual (UNILA).

213 – Francisco Lira – Diretor, Roteirista e Editor.

214 – Simone Mota – Escritora e roteirista.

215 – Victor Hugo Tozarin dos Santos – arquiteto e estudante AIC.

216 – Evelyn Kauane dos Santos – Técnica de Som e Microfonista.

217 – Rodrigo Sousa & Sousa – Professor de Cinema, Laboratorista e Cineasta.

218 – Mari Oliveira – atriz e estudante de cinema.

219 – Stefani Mota – atriz.

220 – Lívia Zapponi – figurinista.

221 – Roberto Flores – Inteligência Comercial.

222 – Juliana Alves Santana – técnica de som e microfonista.

223 – Luan Iaconis Braga – Ator.

224 – Marcela Ribeiro – jornalista e pesquisadora.

225 – Eduarda Schwantz – Roteirista e Diretora.

226- Kélanie Aragão – Assistente de direção.

227 – Dú Pente – Especialista em opinião pública, assessor parlamentar e integrante da Movimentação Juventude Negra Política.

228 – Elza Cohen – Fotógrafa, videógrafa e artista visual (em processo criativo do doc fotográfico Libertas).

229 – Regina Santos Historiadora, bailarina afro, atriz, cantora, batuqueira, educadora e pesquisadora da Cultura Negra.

230 – Gilmara Makeba – artevista, Mestra em Educação atuante na Movimentação Juventude Negra Política.

231 – Rosa Caldeira – diretor de fotografias e gaffer.

232 – Samuel Otaviano – professor.

233 – Fernanda Selva – Figurinista.

234 – Deborah Carvalho – produtora de elenco.

235 – Isabella Nader – produtora.

236 – Juliana Boscardin – produtora.

237 – Fátima Lima – figurinista e aderecista.

238 – Débora Stevaux – jornalista.

239 – Mariléa de Almeida – Historiadora.

240 – Ana Roman – diretora de fotografia.

241 – Felipe Jawa – artista e arquiteto.

242 – Débora Agostini – Jornalista e Fotógrafa – DAFB.

243 – Fernanda Ligabue – Documentarista e Fotógrafa – DAFB.

244 – Bárbara Felice – pesquisadora do cinema brasileiro.

245 – Wilssa Esser – Diretora de Fotografia.

246 – Guilherme Gila – cineasta.

247 – Rafaela Rosa – Assistente de Fotografia – DAFB.

248 – Fernanda Frazão – diretora e fotógrafa (DAFB).

249 – Paula Leal – designer e atuante na Movimentação Juventude Negra Política.

250 – Alice Nin – assistente de câmera.

251 – Alícia Peres – Diretora e Fotógrafa (DAFB).

252 – Asaph Luccas – Diretor, Roteirista e Pesquisador Criativo (Coletivo Gleba do Pêssego).

253 – Camila Cornelsen, Diretora e Diretora de Fotografia (DAFB).

254 – Tomás Camargo- assistente de câmera.

255 – Adriane Assis Fonseca – Jornalista e atuante na Movimentação Juventude Negra Política.

256 – Isabel Wolfenson – Atriz e professora de teatro.

257 – Carol Misorelli – distribuidora de cinema.

258 – Dicezar Leandro – diretor de arte.

259 – Flora Dias – realizadora e diretora de fotografia.

260 – Pedro Henrique de Oliveira Martins – Pesquisador e Professor.

261 – Paula Possani – atriz.

262 – Jovânia Biase de Souza – publicitária.

263 – Luciana Baseggio, DAFB – diretora de fotografia.

264 – Sara Bittencourt Marcucci da Silveira – Musicista.

265 – Cecilia Ungaretti – arquiteta.

266 – Nayana Ferreira – Produtora.

267 – Octávio Tavares – Diretor.

268 – Camila Maluhy – Diretora.

269 – Claudia Priscilla – Diretora e Roteirista.

270 – Antonio Teicher – roteirista, realizador, montador.

271 – Sidarta Riani Goulart – artista.

272 – Lilian Solá Santiago – Documentarista, Pesquisadora e Professora.

273 – Marieta Scatimburgo – Diretora de produção.

274 – Raquel Valadares – Documentarista.

275 – Thaynara Rezende, DAFB – Diretora de Fotografia, Diretora, Assistente de Câmera e Montadora.

276 – Lucas Pastina – Funcionário Público.

277 – Rodrigo de Vasconcellos, roteirista.

278 – Gil Baroni, diretor e roteirista.

279 – Julia Hettenhausen – Diretora de Fotografia e Montadora.

280 – Adriano Monteiro – Diretor, Roteirista e Pesquisador.

281 – Leonardo Nascimento, jornalista e antropólogo.

282 – Mariah Schwartz, roteirista.

283 – Luz Ribeiro, atriz, slammer e poeta.

284 – Eloisa Soares, assistente de câmera DAFB.

285 – Juliana Borghi – GMA DAFB.

286 – Higor Mourão, Cineasta, Realizador, Assistente de Continuidade.

289 – Erick Ligneul – roteirista e jornalista.

290 – Luana Arah – Atriz, Roteirista e Diretora.

291 – Ariela Bueno – Fotógrafa.

292 – Cizenando Cipriano, Jornalista e escritor.

293 – Ivan Gomes Barbosa, Relações Públicas, gestor de patrocínios culturais e gestor cultural.

294 – Sara Soares, Musicista, Compositora, Arranjadora, Roteirista, Produtora e Diretora.

295 – Tatiane Góis Leitão, educadora Social e Roteirista.

296 – Angélica Muniz Valente, diretora e produtora audiovisual.

297 – Iana Cossoy Paro, roteirista e professora, membra do Coletivo Vermelha.

298 – Manoela Ziggiatti, montadora e diretora, membra do Coletivo Vermelha.

299 – Fernanda Correa da Mota, artista da dança.

300 – Lillah Halla, diretora roteirista, membra do Coletivo Vermelha.

301 – Bia Marques, fotógrafa e membra do coletivo DAFB.

302 – Almir Almas – Diretor, Professor e Pesquisador.

303 – Bárbara Cezano – Artista, pesquisadora, produtora, professora e membra do Negada Produções.

304 – Ederson Kelvyn, Estudante, Unisantos.

305 – Flora Lyra da Silva Bulcão, artista, professora e mestranda em Dança pela UFRJ.

306 – Daniela Linda Ciana.

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