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Espelho Secreto: Arte, História e Imagem do Negro no Brasil

13 de junho de 2016

Curso Espelho Secreto investiga a participação do negro como protagonista e objeto de interesse da arte brasileira

Abordar através de metodologia multidisciplinar a história da arte no Brasil pelo viés de quem contribuiu e contribui decisivamente para sua construção, mas que, no entanto, foi preterido dos manuais da academia, ou seja – o negro brasileiro. Este é o propósito do curso Espelho secreto: arte, história e imagem do negro no Brasil,que o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realiza de 13 de junho a 15 de agosto.

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A proposta é conferir a participação do negro como protagonista dessa história da arte e também como objeto de interesse dela. O título do curso remete ao fato de que embora marcante no cotidiano dos brasileiros, a arte, a história e a imagem do afrodescendente desde os seus primórdios até a atualidade, não é ainda suficientemente conhecida e é também distorcida pelos preconceitos.

Apesar dos significativos avanços ocorridos nos últimos anos, por pressão da sociedade organizada e dos movimentos negros engajados nesse processo de reconhecimento da importância da contribuição do afrodescendente para a civilização brasileira, manifestações como, o samba, o maracatu e o rap, por exemplo, são abordados de maneira marginal e desconectados de discussões mais abrangentes sobre arte em geral, inclusive no âmbito da academia.

Projeções de imagens, trechos de filmes e músicas alusivas aos temas abordados serão utilizadas no desenvolvimento das aulas. A trilha sonora selecionada instiga o ouvinte a estabelecer relações talvez inéditas entre o tema discutido e o cotidiano do participante.

Local:

Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 22h. Sábados, das 9h30 18h30.

Tel: 3254-5600

Confira o programa:

13/6 – Canto dos Escravos – O Brasil Colônia – A pérola imperfeita do Barroco no Brasil.

20/6 – Modas dos dois Impérios – Cenas da Corte no Rio de Janeiro.  Rés pública – O nascimento sangrento da República.

27/6 – O chefe da folia pelo telefone mandou nos chamar: O modernismo nasce com a metrópole que exige a exclusão para se afirmar.  

4/7 – Modernistas autoproclamados celebram em São Paulo enquanto Lima Barreto flana pela última vez no Rio.

11/7 – Os interiores, ser tão longe, sertões – Gonzaga & Se entrega Corisco! 

18/7 – Arte brasileira na “idade da pedrada”. Gafieira também é resistência. 

25/7 – Uma criança feia e morta estende a mãoTropicalismos: Sorria meu Bem…. Sorria! 

1/8 – Black Power, Cultura Pop e empoderamento das periferias.

8/8 – O lugar da Mulher 

15/08 – Cenas contemporâneas, fronteiras esgarçadas

Palestrantes:

Claudinei Roberto, curador independente e fundador do Ateliê Oço. Foi Coordenador do Educativo no Museu Afro Brasil. Graduado em Educação Artística pela ECA-SP. Curador da mostra “Objetos inquietos: Esculturas de Sidney Amaral” atualmente em exposição na galeria Tato.

Danilo Pêra, graduado em Artes Visuais pela Universidade Belas Artes de São Paulo. Atuou como educador no MASP e no MIS-SP. Ministrou aulas de Foto e Vídeo para jovens no Programa Fábricas de Cultura do Catavento Cultural e no Projeto Cine Escola da Buriti Filmes. Hoje atua como educador no Programa de Inclusão Sociocultural da Pinacoteca do Estado de São Paulo e em paralelo desenvolve produção artística.

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