A BATEKOO, uma plataforma dedicada ao entretenimento, ao empreendedorismo e às culturas negras, periféricas e LGBTQIAP+ com ênfase nas juventudes urbanas, demonstrou no último sábado (7) sua habilidade em criar e apresentar uma das curadorias mais significativas do país.
O principal festival de música criado para a comunidade negra e LGBTQIAP+ do Brasil representa a formação de um novo universo que une a ancestralidade ao movimento negro contemporâneo. Nesse sentido, a edição deste ano foi nomeada “O Big Bang dos Pretos”, fazendo alusão ao conceito de quilombo, onde pessoas negras de diversas diásporas se reúnem para celebrar a diversidade de identidades negras em um mesmo espaço.
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Na segunda edição, o festival contou com um line-up com atrações de todos os lugares do Brasil. A programação teve Gaby Amarantos; Grupo Revelação; A Dama; Shevchenko e Elloco; Tasha & Tracie, Gregory, Kyan, Mu540; Sampa Crew; Gabriel do Borel; a grande headliner Liniker, entre outros nomes. E não teve chuva que atrapalhou e desanimou o público.
O evento trouxe a possibilidade para um público que foi especificamente para assistir um artista ou para aqueles que já conhecem o festival e querem se abrir para novos estilos. Foi o que Handemberg Santos, estudante de Engenharia Química, contou para a Alma Preta.
“Vir para a edição 2023 do BATEKOO Festival foi conhecer algumas das personalidades negras que eu nunca conheci. Eu já conhecia a festa, gosto e sei da qualidade do evento, e também poder prestigiar artistas que já conheço e que eu gosto”, disse.
Já a assessora Gabriela Oliveira contou à Alma Preta que o ambiente que o festival proporciona a deixa segura para curtir, prestigiar os artistas e ser feliz. “É um espaço onde eu me sinto acolhida enquanto como uma mulher preta e me expandir culturalmente”.
Fundada em 2014 na cidade de Salvador, a BATEKOO vai além de uma mera celebração, sendo um ponto de encontro para jovens que buscam promover narrativas contra-hegemônicas e impulsionar mudanças sociais no cenário cultural brasileiro.
Uma das principais metas do festival é promover a ascensão e a união de artistas negros de diversas origens e diásporas. Além disso, o festival busca ser um espaço que represente a presença marcante de comunidades negra e LGBTQIAP+, tanto no palco como na plateia, almejando ser um evento voltado principalmente para esses grupos.