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Capoeiristas desenvolvem censo para mapear grupos em São Paulo

Outras iniciativas na cidade já identificaram cerca de 450 grupos
A imagem mostra uma roda de capoeira com dezenas de pessoas em seu entorno.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

15 de fevereiro de 2024

O Fórum da Capoeira do Município de São Paulo e o Instituto Caifazes Ação Social organizam uma pesquisa a fim de identificar e mapear os grupos de capoeiristas presentes na cidade

De acordo com informações da Agência Brasil, a estimativa é que os dados para o censo sejam coletados nos próximos três meses com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e da Casa da Capoeira de São Paulo. 

A metodologia inclui visitas aos locais e entrevistas com os responsáveis para auxiliar na criação de um banco de dados acessível a entidades e pesquisadores. Além disso, também há um cuidado para que apenas pessoas comprometidas com a capoeira estejam envolvidas no projeto.

Ainda segundo a Agência Brasil, o censo é um desdobramento de ações iniciadas entre 2018 e 2019. Na época, a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) organizou uma audiência pública com os capoeiristas, como forma de agilizar o levantamento nos municípios, a partir da criação dos fóruns de capoeira.

A ação resultou no lançamento do Mapa São Paulo da Capoeira, na Candidatura Coletiva Ubuntu Capoeira e no Fórum da Capoeira do Município de São Paulo, que surgiu em 2020 para discutir as demandas da capoeira na cidade. Até o momento, cerca de 450 grupos já foram identificados.

A aproximação com autoridades governamentais também resultou em um apoio financeiro à prática cultural. Em 2023, a Prefeitura de São Paulo lançou um Edital de Fomento para a Capoeira, com um orçamento de R$ 2,5 milhões, fruto da organização da categoria. 

O censo também pode ajudar a qualificar ainda mais as ações do movimento dos capoeiristas para garantir que políticas públicas sejam planejadas e promovidas de forma igualitária. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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