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Exposição sobre arquitetura das favelas tem curadoria inédita de Emicida em Niterói

Mostra reúne 43 obras, entre quadros, vídeos, fotografias e instalações, até 24 de novembro
Imagem mostra uma obra da exposição "Etnogênese – O Que É e O Que Pode Ser”, em cartaz no MAC Niterói.

Foto: Divulgação

12 de setembro de 2024

O Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói (RJ) inaugurou a exposição “Etnogênese – O Que É e O Que Pode Ser”, primeira exposição individual do artista visual Marcelino Melo, também conhecido como Quebradinha. 

A mostra também marca a estreia do rapper Emicida como curador, ao lado de Luiza Testa e Patricia Borges. A exposição, que fica em cartaz até 24 de novembro, reúne 43 obras, entre quadros, vídeos, fotografias e instalações.

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Com trabalhos que remontam à arquitetura da favela, a exposição será dividida entre o MAC e o Centro Cultural de Cidadania e Economia Criativa, o MACquinho, na comunidade vizinha, o Morro do Palácio.

O projeto trata da busca pela imagem do corpo favelado e sua presença no território a partir do barro como fonte de vida. As “faces” que aparecem nas obras, tanto no MAC quanto no MACquinho, representam um indivíduo que é um e, ao mesmo tempo, muitos. 

“Minha primeira exposição individual coloca em pauta as inúmeras possibilidades de se existir e se construir no mundo”, compartilhou Marcelino Melo nas redes sociais.

“Esta Etnogênese da qual falamos aqui trata mais do reconhecimento – e não necessariamente o surgimento – de um ser-político periférico que já existe há muito tempo: aldeado, aquilombado, favelado. Em Etnogênese o artista expande a escala, extrapolando o território para discutir a origem e a fisicalidade das personagens que habitam essa arquitetura”, segue a publicação. 

Serviço:

“Etnogênese – O Que É e O Que Pode Ser”
Local: Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h, até 24 de novembro
Ingressos: Ingressos: R$16 (inteira) e R$8 (meia-entrada)
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria, ou pelo Sympla

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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