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Exposição virtual ‘Tesouro dos Nossos Ancestrais’ é sucesso de público na internet

Acervo de peças de Sua Majestade Ooni de Ifé, maior coleção de arte iorubá fora da África, já recebeu milhares de acessos desde seu lançamento em julho no site da Casa Herança Oduduwa

Texto: Redação | Imagem: Divulgação

Imagem de divulgação. Na foto, o Rei Oofá, representando a cultura e os artefatos ancestrais

12 de setembro de 2021

A busca pelo conhecimento e conexão com a ancestralidade foram pontos determinantes para o sucesso da exposição virtual “Tesouros dos Nossos Ancestrais”. Lançada em julho, a mostra virtual traz à cena parte do acervo da maior coleção de arte iorubá fora da África pertencente à sua Majestade o Rei Ooni de Ifé com o propósito de contar a história de Oduduwa e seus descendentes através de esculturas produzidas na vasta terra iorubá, por artistas de povos como Egba, Oyo, Ifé, Ijexa entre outros.
Dividida em duas partes, Asé e Ori, a exposição apresenta obras milenares e contemporâneas, tesouro histórico, religioso e cultural, que configura como uma importante forma de aproximar as culturas, auxiliando o povo brasileiro a conhecer melhor suas origens. Essas heranças possibilitam este intercâmbio cultural entre povos irmãos, trabalho que vem sendo feito de forma intensa pela Casa Herança de Ododuwa, através de palestras e cursos oferecidos, atualmente, de forma virtual.

Em dois meses de exibição, “Tesouros dos Nossos Ancestrais” já contabilizou mais de duas mil visitas ao site onde o acervo se encontra disponível para visitação, o que enche de orgulho os idealizadores do projeto encabeçado por sua Majestade.
“Não existe caminho possível para o futuro da humanidade sem olhar para o continente africano e compreender o legado que nossos ancestrais nos deixaram. Sem dúvida, é essa herança que irá auxiliar a construirmos juntos um mundo melhor para todos. Nossos ancestrais deixaram conhecimento vitais para os problemas da humanidade e tenho certeza de que o futuro é ancestral”, conta Ooni de Ifé – rei de Ilê Ifé/Nigéria.
Algumas peças, extraviadas do continente africano durante o processo de colonização dos séculos XIX e XX e posteriormente recuperadas, serão exibidas pela primeira vez ao público, no entanto, a ideia é que a exposição chegue a um circuito internacional, em um movimento de aproximação de povos e disseminação de ideais. De certa forma, a impossibilidade de fazer um circuito mundial da mostra, por conta da pandemia da COVID19, reitera o propósito de aproximação entre as culturas, fazendo com que o projeto circule mais rapidamente ao redor do mundo.
“Tesouros dos Nossos Ancestrais” pode ser acessada através do site.

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