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“Slam do Julho das Pretas” premiará poetas negras do Nordeste com até R$ 1 mil

O "Slam Julho das Pretas" tem como proposta estimular a produção e narrativas poéticas de escriviências negras ajudando na sustentabilidade das artistas; inscrições encerram nesta quarta-feira (14)

Texto: Redação | Edição: Lenne Ferreira | Foto: Divulgação/Slam das Minas

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13 de julho de 2021

As mulheres negras, mesmo que silenciadas por tanto tempo, em diversos setores da sociedade, conseguiram se destacar nas áreas mais diversas do conhecimento. Quando o assunto são suas “escrevivências”, não seria diferente. Como forma de evidenciar a arte escrita declamada, o Instituto Odara realiza o Slam do Julho das Pretas. Para participar é só preencher o formulário de inscrições disponível no site do Instituto Odara até 14 de julho. As inscrições são gratuitas.

A batalha de poesia, que tem como proposta destacar o trabalho das poetisas negras da região Nordeste, acontecerá entre os dias 19 e 23 de julho. Serão premiadas as dez primeiras colocadas com prêmios de R$ 1 mil a 100 reais. Ainda por conta da pandemia da Covid-19, a atividade acontecerá em formato digital. Todas as regras da batalha poética estão disponíveis no site do concurso.

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Os slans são movimentos que têm caído no gosto dos amantes de poesia. A batalha poética tem regras e uma comissão de jurados para avaliar as participantes, que desta vez será composta por mulheres negras, ativistas de movimentos sociais do Nordeste.

O Slam Julho das Pretas tem também como proposta estimular a produção, exposição e contato com narrativas poéticas que versem sobre: as diversas formas de genocídio da população negra; a organização política das mulheres negras no combate ao genocídio da população negra; e a organização política das mulheres negras nos múltiplos espaços da sociedade brasileira, apontando soluções, fazeres e tecnologias políticas e sociais pela superação do racismo e das diversas formas de violações de direitos humanos, em defesa de uma democracia plena, e pelo Bem Viver.

Leia também: ESPECIAL | Como suas ancestrais, empreendedoras negras driblam dificuldades e criam as próprias oportunidades

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