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Livro ‘Rastros de Resistência’, de Ale Santos, ganha nova edição com histórias inéditas

Obra devolve o merecido protagonismo às figuras que desempenharam papeis cruciais no movimento abolicionista
O escritor e roteirista Ale Santos.

O escritor e roteirista Ale Santos.

— Divulgação

24 de maio de 2025

O escritor e roteirista Ale Santos relançou em maio a nova edição de “Rastros de resistência: histórias de luta e liberdade do povo negro”, livro que agora chega pela editora HarperCollins e conta com histórias inéditas.

Na obra, Ale Santos devolve o merecido protagonismo às figuras que desempenharam papeis cruciais no movimento abolicionista e na resistência negra tanto no Brasil como no mundo. 

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Benjamim de Oliveira, considerado por muitos o primeiro palhaço negro, Tereza de Benguela, líder quilombola e ícone do feminismo negro, e Chico da Matilde, também conhecido como Dragão do Mar, que se recusou a transportar escravizados em sua jangada para as províncias do Sul durante o movimento abolicionista no Ceará, são alguns dos nomes retratados. 

Versão revisada e ampliada

O livro que foi publicado pela primeira vez em 2019, volta agora com duas novas histórias e totalmente atualizado nas referências que os dias atuais pedem. Segundo o autor, a essência e o desejo são os mesmo da primeira frase e linha que o fez nascer nos primórdios do antigo Twitter lá em 2019. A publicação conta novamente com a introdução escrita por Emicida: “Este livro é um mapa que nos conduz por uma trilha em que fragmentos de histórias nos levam a encontrar o tesouro escondido. E esse tesouro é tudo nos foi usurpado pós-colonização”.

O livro, que já faz parte do Clube de Leitura da Organização das Nações Unidas (ONU) e está presente em mais de 32 bibliotecas internacionais, apresenta mais de 20 histórias impactantes e devolve esses personagens ao lugar que deveriam ocupar em nossos livros de História: o de heróis.

Para Ale Santos, “o livro tem uma conexão forte com a cultura pop, porque além de ter a apresentação dele pela escrita do Emicida, esse livro foi citado numa das músicas do Coruja BC-1 e no último álbum do Planet Hemp, na música Taca Fogo”. 

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