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Museu de Arte do Rio sedia encontro de artistas sobre arte negra

20 de junho de 2019

Em dois dias, coletivos, artistas e ativistas do Rio de Janeiro se reuniram para discutir demandas e políticas de viabilização da Arte Preta no Brasil

Texto / Emanuelle Oliveira | Edição / Lucas Veloso | Imagem / Divulgação

Nos dias 08 e 09 de Junho, o Rio de Janeiro sediou, pela primeira vez, o Fórum de Performance Negra. O projeto nacional foi idealizado pelo Teatro Olodum e a pela Companhia dos Comuns.

A programação contou com a fala de diversos ativista e promotores culturais para encaminhar políticas públicas de viabilização e permanência da cultura negra no país.

Uma das discussões foi a performance negra em diversas esferas da sociedade, inclusive no uso das redes sociais. O jovem youtuber AD Junior, trouxe a ideia do uso do YouTube como uma tentativa de mudar narrativas e construir protagonismo negro. Para ele, na internet, existe uma cultura hegemônica, na qual tende a colocar as pessoas negras à margem da sociedade.

Também foi abordada a questão das demandas políticas que atendam a população negra no país. Um exemplo citado é a urgência de incentivos governamentais para a permanência e viabilização dessas produções.

”A nossa participação enquanto fazedores e artistas negros, efetiva nos espaços de decisão de políticas culturais e a criação e manutenção de leis que nos assegurem de nossos direitos enquanto artistas e fazedores culturais, é minimamente uma reivindicação antiga, o Rio de Janeiro está muito atrasado.”, pontuou a atriz Sol Miranda.

“A nossa arte arte precisa ser encarada como possuidora de legitimidade, incentivada pelos instrumentos públicos como parte indispensável da construção da identidade cultural brasileira”, defendeu.

Lázaro Ramos, Juliana Alves, Jurema Werneck, Jade Zimbra, Aza Njeri, Flávia Oliveira foram alguns dos convidados para o evento. No evento, Ramos ainda comentou sobre a importância do cuidado que se deve ter entre as pessoas negras, além de um ambiente de afetividade que deve ser criado nas relações de trabalho, algo negado no cotidiano.

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