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No Dia Mundial do Hip Hop, mulheres pretas dão a letra em novos trabalhos

12 de novembro de 2020

Projeto Favela Vive lança seu quarto som; Gabriellê solta “Oxitocina”, seu terceiro trabalho autoral

Texto: Aline de Campos e Nataly Simões, com informações das assessorias de imprensa | Imagem: Mel Gomes (Gabriellê)

Com quase 50 anos de existência, o Hip Hop, termo originado de uma gíria em inglês para “mexer o quadril”, representa não apenas um estilo musical, mas também uma cultura que exerce influência em diversos setores.

Seu marco foi na década de 1970, mais especificamente com uma festa organizada pelo DJ jamaicano Kool Herc, em um apartamento na cidade de Nova Iorque, em 11 de agosto de 1973.

Numa referência ao aniversário do grupo Zulu Nation, responsável por organizar esta cultura com seus quatro elementos principais: DJ, MC, grafite e breaking, o Dia Mundial do Hip Hop é comemorado em 12 de novembro.

Artistas do rap brasileiro escolheram a data para lançar novos trabalhos

É em comemoração à data que o Projeto Favela Vive, criado por ADL (Além da Loucura), lançou hoje o “Favela Vive 4”. Com clipe realizado na Rocinha, no Rio de Janeiro, o som conta com a participação de Lord, Dk47, César Mc, Orochi, Kmila CDD, Mc Cabelinho e Edi Rock.

O encontro dos rappers vêm com a proposta de unir gerações. Para Kmila CDD, única mulher integrante, sua participação é um fomento à representatividade. A MC fala de sua inspiração para a rima: “Usei meu verso para falar sobre minha vivência na Cidade de Deus e sobre minha família. Sendo a única mulher, me sinto representante de perfis diferenciados”.

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Kmila CDD no videoclipe de “Favela Vive 4”. (Foto: Divulgação)

A produção tem 50% da equipe formada por moradores da Rocinha e traz uma novidade. O público terá a experiência de interagir através dos grafites presentes no videoclipe. Apontando o celular para um QR Code nos desenhos, é possível ser direcionado para informativos que trazem um pouco da história da comunidade.

Guilherme Brehm é responsável pela direção e pelo roteiro e Roberto Riva pela direção de fotografia. A produção musical é de Índio e Tibery. O  clipe está disponível no YouTube.

Hormônio da felicidade e do prazer nomeia novo single de Gabriellê

A cantora, compositora e produtora musical Gabriellê lançou o videoclipe de seu terceiro single “Oxitocina”. Segundo a cantora, a inspiração para a composição da letra partiu de suas reflexões sobre os vários bloqueios emocionais desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida.

“A inspiração surgiu numa madrugada, e ao ansiar falar de desejo e afeto de uma forma menos superficial, traduziu em ‘Pra durar, deixar fluir, deixa rolar…Tire essa armadura e venha cá’. A ideia foi convidar com a minha música todes a mergulharem em seus desejos”, conta.

Para o elenco do clipe, disponibilizado também no YouTube, Gabriellê convidou duas mulheres pretas que admira, Gabriela Leopoldino e Michelle Rainer, sendo Michelle sua irmã e também a designer que criou a arte de capa do single.

O videoclipe foi gravado em sua casa, em Americanópolis, zona sul de São Paulo. A produção de arte foi de Mayara Durães, que é amiga da artista. O single produzido pela Diabelsmusic. A JS Filme foi responsável pela fotografia e colaboração na construção do roteiro juntos, que também contou com Durães.

Com este trabalho, Gabriellê espera abrir os caminhos para o lançamento de seu álbum que está em fase de produção para 2021. Na obra a artista trará suas influências musicais, como a música preta brasileira, o neo soul e o hip hop, somados a sua visão inquieta e intensa do mundo. As temáticas principais do disco serão saúde mental e afeto. “Mal posso esperar para lançar”, adianta.

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