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Novo livro celebra universo do samba e força ancestral do carnaval

A obra é um convite para entender a riqueza de uma escola de samba e sua conexão profunda com a ancestralidade e a negritude
O livro "A Menina que Queria Rodar a Baiana" será lançado em fevereiro pela Cortez Editora.

O livro "A Menina que Queria Rodar a Baiana" será lançado em fevereiro pela Cortez Editora.

— Divulgação

26 de janeiro de 2025

Escrito pelo pesquisador de Carnaval e professor de português Tiago Freitas e com ilustrações vibrantes de Orádia Pociúncula, que capturam o movimento das baianas e sambistas, o livro “A Menina que Queria Rodar a Baiana” será lançado em fevereiro pela Cortez Editora.

A apresentação do livro é da professora Nair Ferreira Gurgel do Amaral e de Milton Cunha, que também está presente na quarta capa ao lado de Mestre Zoinho, personalidades marcantes e importantes para o Carnaval.

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A história apresenta Rafinha, uma menina curiosa e cheia de perguntas. Certo dia, intrigada pelo som dos batuques e tambores que ecoavam aos domingos, ela não resistiu e foi questionar sua avó, Dora: “O que é essa escola de samba? Aluno passa de ano lá? Tem professora? E tem provas, como de matemática?”.

Diante da curiosidade incansável da neta, a avó decide levá-la a um ensaio de escola de samba. Lá, Rafinha fica encantada com o espetáculo de cores, sons e alegria: pessoas tocando instrumentos, cantando, dançando e sorrindo. Foi amor à primeira vista. E, naquele momento, ela soube onde queria estar: rodando ao lado das baianas.

A partir daí, Rafinha e sua avó passaram a frequentar a Unidos da Saudade, a escola de samba do bairro. Em meio a batuques e sorrisos, Rafinha descobriu o universo mágico do samba: o significado do samba-enredo, a importância de um carnavalesco, o papel da Velha Guarda e, acima de tudo, a essência das baianas.

Logo, ela compreendeu que as baianas não são apenas dançarinas. Elas são as guardiãs do samba, mulheres que, ao girar suas saias, revelam toda a ancestralidade e força de uma cultura que resiste e pulsa em cada desfile.

A obra é um convite para entender a riqueza de uma escola de samba e sua conexão profunda com a ancestralidade e a negritude. No final do livro, os leitores encontram explicações detalhadas sobre os quesitos julgados no Carnaval, além de informações sobre as principais alas e segmentos de uma escola de samba.

O lançamento oficial acontece no dia 2 de fevereiro, na quadra da Império de Casa Verde, na zona norte de São Paulo (SP).

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