PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Pioneira no teatro, Ruth de Souza deixa legado para atores negros

Atriz abriu portas para outros negros na dramaturgia e morreu aos 98 anos no Rio de Janeiro

29 de julho de 2019

Ruth de Souza foi velada nesta segunda-feira, 29 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A atriz faleceu ontem após dar entrada no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, para cuidar de uma pneumonia.

Com mais de 70 anos dedicados à dramaturgia, a atriz foi a primeira negra a se apresentar no mesmo Theatro Municipal, em 1945, na peça O Imperador Jones.
Ruth foi também a primeira brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema, o Festival de Veneza, em 1954.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Na televisão, a atriz passou mais de 50 anos somente na TV Globo, onde atuou em mais de 30 novelas. Entre elas, O Bem-Amado (1973), Helena (1975) e na primeira e segunda versão de Sinhá Moça (1986 e 2006).

Seu último trabalho também foi na emissora global, na minissérie Se Eu Fechar Os Olhos Agora, em 2019. No carnaval deste ano, Ruth ainda foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz, durante o primeiro dia de desfile do grupo especial.

Nas redes sociais, diversas personalidades prestaram condolências e deixaram suas homenagens para a atriz.

A deputada estadual de São Paulo, Erica Malunguinho, escreveu que Ruth “deixa um legado por ter sido a primeira atriz brasileira indicada ao Festival de Veneza”. Já a jornalista Maju Coutinho agradeceu a pioneira “por ter aberto caminhos com seu talento”.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano