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‘Por Trás do Samba’: série explora enredos afrocentrados das escolas de samba do Rio

Luiza Mandela analisa referências culturais africanas e afro-brasileiras nos sambas-enredo do Carnaval carioca em cinco episódios
Luiza Mandela, pedagoga e criadora da série "Por Trás do Samba".

Luiza Mandela, pedagoga e criadora da série "Por Trás do Samba".

— Divulgação/Assessoria

1 de março de 2025

A pedagoga Luiza Mandela, referência em educação antirracista, lançou a série “Por trás do samba”, que analisa cinco enredos afrocentrados do Carnaval carioca deste ano.

Os episódios explicam os sambas-enredo da Mangueira, Salgueiro, Viradouro, Imperatriz e Paraíso do Tuiuti, destacando mitos, personagens e tradições da cultura africana e afro-brasileira.

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“Este ano, muitas escolas estão tratando de temas afrocentrados e isso é fundamental, pois o carnaval tem um potencial enorme de irradiar as suas mensagens para todo o país. Em tempos de crescente intolerância e racismo, enredos que exaltem figuras como Xica Manicongo ou que contem a história dos povos bantus, por exemplo, cumprem um papel educativo que é muito importate”, destaca Luiza.

Sambas-enredo e cultura afro-brasileira

A série analisa como os enredos das escolas de samba podem ser ferramentas pedagógicas, auxiliando o ensino da história afro-brasileira conforme a Lei 11.645/2008, que tornou obrigatória essa abordagem nas escolas.

O primeiro episódio explica o samba da Mangueira, que aborda a influência dos povos bantu na formação cultural do Rio de Janeiro. O segundo episódio trata do Paraíso do Tuiuti, que canta a história de Xica Manicongo, considerada a primeira travesti do Brasil.

No terceiro episódio, o Salgueiro apresenta os ritos de fechamento do corpo, desde as umbandas cariocas até o cangaço. A Viradouro resgata a trajetória de Malunguinho, líder quilombola e entidade afro-indígena, enquanto a Imperatriz Leopoldinense encerra a série com a narrativa de um itan do candomblé sobre a visita de Oxalá a Xangô.

Os episódios estão disponíveis no Instagram de Luiza Mandela.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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