Segundo clipe do coletivo mantém clima afrofuturista e explora a relação homem, comunicação e tecnologia.
Texto e Imagem / Divulgação
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‘Revolução não será televisionada’ como disse Gil Scott-Heron? Ou, ““Se você não for cuidadoso, a imprensa fará você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” como bem apontava Malcolm X? Essas e outras questões corriqueiras desse mundo que insistimos em chamar de ‘moderno’, são o ponto de partida para mergulhar nas imagens e construções que trazem o videoclipe ‘Em Transe’, novo trabalho do grupo de Hip Hop percussivo, Senzala Hi-Tech.
As pesquisas sonoras, ancestrais, afrofuturistas e tecnológicas do grupo voltam a ganhar formas, cores e movimento em novo clipe, ‘Em Transe’. Olhar e aprender com o passado, pensar o presente e projetar o futuro com bases em suas raízes afrocentradas é a marca do coletivo desde o álbum anterior.
‘Em Transe’, segundo clipe do coletivo, reforça, através de elementos audiovisuais, as críticas e provocações da música, que leva o mesmo título, lançada em novembro do ano passado, e questiona: Qual o papel que os meios de comunicação e a tecnologia tem em nossas vidas nos dias de hoje? Como ela nos ajuda? Como ela nos prejudica?
No elenco, como protagonista, temos o experiente ator negro Augusto Pompêo, que já participou de grandes produções no cinema (Sinfonia da Metrópole, O Cheiro do Ralo, Feliz Ano Velho) e no teatro (Cartola, Sonhos de Uma Noite de Verão). Juliana Lima, direção e roteiro, e Ciro Neves (Instinto coletivo), direção de arte e fotografia, assinam o projeto audiovisual do clipe.