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Uneb aprova criação de Campus Intercultural dos Povos Indígenas

"Essa é uma vitória, uma grande conquista do povo baiano”, destacou a reitora da universidade, Adriana Marmori
Na foto, estão os conselheiros da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

Foto: Reprodução / Uneb

28 de fevereiro de 2024

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aprovou a criação do primeiro Campus Intercultural para os Povos Indígenas, Comunidades Tradicionais e Camponesas, no município de Jeremoabo. O anúncio ocorreu durante a reunião do Conselho Universitário (Consu).

Em declaração publicada no portal da universidade, a presidente do conselho e reitora da universidade, Adriana Marmori, destacou: “Estamos honrando uma dívida histórica com os povos originários. Essa é uma vitória, uma grande conquista do povo baiano”.

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Na reunião, os conselheiros da universidade também aprovaram a proposta de alteração do nome do Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia), que agora denomina-se Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas-Americanos (Cepaia).

Segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Brasil conta com aproximadamente 60 mil estudantes indígenas no ensino superior. No entanto, as instituições não estão preparadas para receber indígenas por conta do racismo presente nas universidades. 

Em dezembro do ano passado, uma audiência pública da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputado pautou a criação de uma universidade própria e políticas educacionais voltadas para os povos originários.

Na época, Rosilene Tuxá, coordenadora-geral de Educação Escolar Indígena do Ministério da Educação (MEC), anunciou que o ministro Camilo Santana determinou a constituição de um grupo de trabalho para a elaboração de um relatório técnico sobre a criação da instituição indígena.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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