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“A política de segurança pública de Tarcísio é desastrosa”, comenta Paula, da Bancada Feminista

No segundo turno, São Paulo mantém o padrão de não eleger candidatos da esquerda para o governo do estado

Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Foto: Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

31 de outubro de 2022

No estado de São Paulo, o candidato Tarcísio (Republicanos) foi eleito governador à frente de Fernando Haddad (PT), com mais de 13 milhões de votos totais. 

Durante a live promovida pela Alma Preta Jornalismo, a convidada e co-deputada estadual Paula Nunes, da Bancada Feminista do PSOL, pontua que o estado paulistano mantém o padrão de nunca eleger um governador de esquerda, o que na opinião dela, dificultará a comunicação entre a Alesp com o governo estadual.

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“Tarcísio se elegeu puramente por ser bolsonarista. Agora, nossa frágil democracia precisa ser defendida, em especial, pelos ativistas”, salienta.

A parlamentar eleita também destaca negativamente as ações da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), que descumpriram a proibição feita pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do STF.

“Quero deixar meu repúdio às ações da Polícia Rodoviária Federal que aconteceram em todo país, especialmente no Nordeste. Operações que estava acordado com o TSE que não aconteceriam, parando ônibus com muitos eleitores, impedindo as pessoas de votar”, afirma.

Paula Nunes também faz críticas às propostas e ações de Tarcísio em relação à segurança pública no estado.

“A política de segurança pública de Tarcísio é desastrosa. Seja pelo que aconteceu em Paraisópolis, seja pela promessa de acabar com a Secretaria de Segurança Pública ou seja pela promessa que acabar com as câmeras nos uniformes dos policiais, que foi uma medida que reduziu e muito a letalidade policial no estado de São Paulo”, ressalta.

Sobre a vitória acirrada de Luís Inácio Lula da Silva (PT), Paula avalia que o dever do movimento negro e do ativismo de esquerda é, até 2023, “assegurar mais do que a vitória, a posse do presidente eleito”, finaliza a co-deputada.

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