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Alma Preta lança nova campanha de assinaturas na Aparelha Luzia

21 de maio de 2018

Evento debate a democratização da mídia, a importância da atuação da imprensa negra, e conta com a presença dos poetas Akins Kintê e Preto Win, para cantar o musical “Pelamô”

Texto / Pedro Borges
Imagem / Alma Preta

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O Alma Preta organiza no dia 24 de Maio, quinta-feira, um evento de lançamento da nova campanha de assinaturas organizada pelo portal de mídia negra. A atividade ocorre na Aparelha Luzia, Rua Apa, 78, e conta com a participação de Juliana Gonçalves, Brasil de Fato, Semayat Oliveira, Nós, Mulheres da Periferia, e Pedro Borges, Alma Preta. A mediação da conversa será feita por Thalyta Martins, do Alma Preta.

O objetivo do evento é o de ressaltar a ação do Alma Preta enquanto portal de mídia negra na defesa dos interesses da comunidade negra e de convocar ativistas anti-racistas para colaborar com as assinaturas do Alma Preta.

“O grande gargalo para a atuação da mídia negra sempre foi a estabilidade financeira e a possibilidade de construir uma infraestrutura condizente com o tamanho do desafio de enfrentar o racismo e as desigualdades no Brasil”, afirma Pedro Borges, cofundador do portal.

O valor das assinaturas do Alma Preta oscilam entre R$ 25 e R$ 216 e os colaboradores têm o direito a desconto em produtos, aquisição gratuita de livros e à possibilidade de ler conteúdo exclusivo.

Semayat Oliveira acredita ser necessário financiar e fortalecer esses veículos de mídia independente para que os profissionais que nele trabalham tenham condições para se dedicar de maneira profissional a produção de conteúdo.

“A gente precisa sim financiar, pagar, contribuir com esses veículos para que se consiga manter o fluxo de produção de conteúdo, para que a gente não tenha mais um veículo de comunicação que deixe de existir por falta de financiamento, ou que se mantenha para os seus criadores como um segundo plano”, explica.

Depois do debate, o poeta Akins Kintê e Preto Win apresentam o musical “Pelamô”. As letras do musical foram tiradas do livro do poeta, “Muzimba, na humildade sem maldade”, lançado em 2016. As canções ressaltam a luta contra o racismo e o afeto entre a comunidade negra.

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