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Assassinato de Marielle Franco será solucionado em breve, diz Flávio Dino

Prestes a deixar a pasta, o ministro da Justiça e Segurança Pública declarou que o caso é uma ocorrência simbólica e precisa ser esclarecido
A imagem mostra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, um homem negro. No dia 21 de dezembro, ele fez uma declaração sobre o caso Marielle.

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

22 de dezembro de 2023

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a afirmar que a Polícia Federal (PF) esclarecerá “em breve” o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois foram assassinados a tiros, em março de 2018, no Rio de Janeiro. Passados mais de cinco anos, o caso ainda não foi solucionado.

A declaração foi feita durante uma cerimônia do Ministério da Justiça, onde foram realizadas a assinatura de medidas de segurança pública e a apresentação do balanço preliminar das ações que o ministério realizou em 2023. Esse foi um dos últimos eventos de Dino à frente da pasta, antes da sua posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), prevista para fevereiro de 2024.

Segundo o ministro, a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes está em fase de finalização. Ainda sem saber onde essa fase chegará, Dino relembrou que ao longo do tempo a investigação se desdobrou em apurações paralelas, sobre outras práticas ilícitas.

“É preciso entender que a investigação do caso Marielle e o trabalho que estamos fazendo no Rio de Janeiro não são peças soltas. A operação feita no Paraguai é relativa ao crime organizado no Rio de Janeiro e em São Paulo. E ela continua [em andamento]. Tanto que, esta semana, houve um desdobramento, já envolvendo um brasileiro que trazia armas para o Rio de Janeiro, onde a operação desta semana avançou em direção aos braços políticos e financeiros de organizações criminosas”, destacou.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também esteve presente na cerimônia e reforçou que nem ele, nem o ministro têm acesso aos resultados da investigação, mas estão convencidos de que o trabalho está perto do fim, pela qualidade do que está sendo apurado e pelo conteúdo das provas.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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