A deputada estadual do Rio Grande do Sul Laura Sito (PT) denunciou nas redes sociais que é vítima de ataques organizados pela extrema-direita. A parlamentar é alvo de ataques racistas e misóginos na internet e de uma onda de calúnias e difamações desde o último sábado (8).
A ação foi desencadeada após o resgate de um vídeo gravado em junho de 2022, no qual Laura denuncia o aumento do preço dos alimentos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No vídeo, a parlamentar compara valores de produtos básicos em um supermercado de Porto Alegre. A gravação voltou a circular em páginas de direita, resultando em uma ofensiva coordenada contra a deputada.
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Denúncia de ataque organizado nas redes sociais
Diante da escalada de agressões, Laura Sito denunciou o ataque por meio de sua conta nas redes sociais e pediu apoio para combater a disseminação de mentiras.
“Atenção, nós precisamos de vocês! A extrema direita atacou o nosso perfil com diversas mensagens ofensivas, uma ação organizada e coordenada para enfraquecer nossa luta. Por favor, repassem esse vídeo e nos auxiliem a vencer as mentiras nas redes e nas ruas!”, declarou em publicação no X (antigo Twitter).
Além dos ataques racistas e misóginos, a deputada também enfrenta questionamentos sobre sua atuação política. Os ataques fazem parte de um padrão de perseguição já enfrentado por Laura Sito que, ao longo de sua trajetória, recebeu ameaças e sofreu agressões em diferentes ocasiões.
Histórico de perseguição e violência
Laura Sito, que se destaca na luta pelos direitos humanos e no combate ao racismo, já foi alvo de ataques anteriormente. Em dezembro de 2021, enquanto atuava como vereadora em Porto Alegre, recebeu ameaças de morte junto com outros parlamentares da bancada negra da Câmara Municipal.
Mais recentemente, em setembro de 2023, foi agredida por agentes da Guarda Municipal de Porto Alegre durante a entrega de alimentos e água a famílias do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). A agressão ocorreu enquanto a deputada acompanhava uma ocupação no centro da cidade.
A equipe de Laura Sito monitora os ataques e busca identificar os responsáveis pela disseminação das mensagens ofensivas.
