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Macaé Evaristo, nova ministra dos Direitos Humanos, tem histórico de trabalho em prol da educação

Deputada estadual pelo PT, Macaé foi a primeira mulher negra a ocupar o cargo de secretária municipal de Educação em Belo Horizonte; conheça
Imagem mostra o rosto da ministra de Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo.

Foto: Agência Brasil

10 de setembro de 2024

Macaé Evaristo é a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil. Nascida em São Gonçalo do Pará, em Minas Gerais, ela é uma educadora e ativista reconhecida por seu trabalho em defesa dos direitos humanos, especialmente em relação a questões de raça, gênero e inclusão social. 

Em uma postagem nas redes sociais, o presidente Lula (PT) informou que a nomeação da nova ministra será formalizada em breve.

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Prima da escritora Conceição Evaristo, Macaé é deputada estadual pelo PT em Minas Gerais e atua como professora desde os 19 anos. Ela possui graduação em Serviço Social, além de ser mestre e doutoranda em Educação. 

Macaé Evaristo fez história ao se tornar a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária municipal de Educação em Belo Horizonte (de 2005 a 2012) e secretária estadual de Educação (de 2015 a 2018). Em 2022, Macaé foi eleita deputada estadual em Minas Gerais, com mais de 50 mil votos. Antes disso, em 2020, ela já havia sido eleita vereadora de Belo Horizonte. 

Sua experiência no governo federal inclui um papel significativo durante a gestão de Dilma Rousseff, quando, entre 2013 e 2014, ocupou a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC).

Durante sua trajetória política e profissional, Macaé coordenou diversas iniciativas, como a criação de Escolas Indígenas, a implementação da Escola Integral em Minas Gerais, a Escola Integrada em Belo Horizonte e a promoção de cotas para a entrada de estudantes de escolas públicas, negros e indígenas no ensino superior, enquanto esteve no MEC.

Como ministra, Macaé Evaristo tem a missão de promover políticas que garantam os direitos fundamentais de todos os cidadãos, com foco especial em grupos vulneráveis, como mulheres, negros, indígenas e pessoas com deficiência. 

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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