Olimpíadas 2024

Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Ministério discute projeto ‘Rota dos Escravizados’ com representante da UNESCO

Iniciativa visa contextualizar e criar memória sensível sobre a escravidão e o tráfico transatlântico de pessoas escravizadas
A secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira, durante discussão do Projeto "Rota dos Escravizados", na quarta-feira (27).

Foto: Marci Hences/MDHC

29 de março de 2024

Na última quarta-feira (27), a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira, se reuniu com o diplomata Sérgio Paulo Benevides, membro da Delegação Permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para discutir o Projeto “Rota dos Escravizados” e suas implicações nas ações do MDHC no contexto da construção de uma memória sensível sobre a escravidão e o tráfico transatlântico de pessoas escravizadas.

Para Rita Oliveira, há uma questão histórica crucial no Brasil relacionada à construção de políticas de memória, verdade e defesa da democracia, que demanda uma atenção especial no que se refere à escravidão e ao tráfico transatlântico.

Durante o encontro, a secretária-executiva apresentou o trabalho da Coordenação-Geral de Memória e Verdade sobre a Escravidão e o Transatlântico (CGMET) dentro do Ministério. O grupo visa promover a educação, a memória, a pesquisa, a conscientização e a sensibilidade da sociedade sobre o tema.

Os participantes discutiram as conexões entre os projetos da CGMET e o Projeto “Rota dos Escravizados” da UNESCO, com o objetivo de promover uma memória sensível.

Rita Oliveira também destacou o projeto de “Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil”, lançado em novembro de 2023. O projeto busca dar visibilidade à história da matriz africana e instalar placas nos locais que testemunham a presença africana no país, com base em registros históricos.

“Apenas através do reconhecimento dessa memória sensível podemos criar políticas para evitar a repetição”, ressaltou a secretária-executiva em publicação ministerial, enfatizando o direito ao desenvolvimento dos países afetados pela escravidão e pelo tráfico transatlântico.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

Leia Mais

Quer receber nossa newsletter?

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano