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MIR desembarca na COP 28 para discutir racismo ambiental e justiça climática

Comitiva pretende apresentar as políticas de conservação ambiental do governo federal
Imagem em plano aberto mostra a fachada do pavilhão "Ethiopian Green Legacy" na COP 28

Foto: Vinicius Martins/Alma Preta

5 de dezembro de 2023

Com a missão de pautar o racismo ambiental e o papel das comunidades quilombolas e de matriz africana na preservação do meio ambiente, o Ministério da Igualdade Racial (MIR) desembarca em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para a COP 28 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas).

Entre os dias 5 e 9 de dezembro, a equipe do MIR participa de mesas organizadas por parceiros e de reuniões bilaterais com investidores e governos de outros países. O secretário quilombola Ronaldo dos Santos, que lidera a delegação da pasta, também apresentará dois painéis organizados pelo ministério.

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Durante a conferência, a comitiva, composta por representantes dos povos quilombolas e de comunidades tradicionais de matriz africana, pretende apresentar as políticas de conservação e justiça climática articuladas pela pasta para atrair investimentos para o tema no Brasil. 

No sábado (9), às 12h, o primeiro painel promovido pelo ministério visa difundir, no Pavilhão Brasil, o “Programa Quilombos das Américas”, que vai debater as interseções entre questões raciais e ambientais, e aprofundar as discussões sobre a implementação do “Comitê de Monitoramento Amazônia Negras e Enfrentamento ao Racismo Ambiental’.

O segundo painel, marcado para às 18h no Pavilhão da América Latina e Caribe, pretende ampliar a adesão de países latino-americanos e caribenhos no “Programa de Cooperação Internacional Quilombos das Américas”. O objetivo do projeto é promover a igualdade racial e a justiça ambiental e climática, bem como ampliar o acesso aos direitos territoriais de comunidades afrorrurais nas Américas.

“As comunidades quilombolas são guardiãs de vastas extensões de vegetação nativa preservada, que constituem áreas estratégicas e fundamentais para mitigação e adaptação aos impactos da mudança do clima”, defendeu o secretário quilombola, em nota.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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