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Uneafro representa juventude negra na Conferência Nacional pela Educação

O grupo foi um dos representantes do movimento negro na abertura da conferência
Comitiva da Uneafro na Conferência Nacional de Educação, em Brasília

Foto: Reprodução / Uneafro

29 de janeiro de 2024

Durante a Conferência Nacional pela Educação (CONAE), iniciada neste domingo (28), a comitiva da Uneafro buscou ampliar o debate pela educação do país, incluindo as demandas da população negra e periférica na construção do Plano Nacional de Educação (PNE). 

Para Uneafro, grupo do movimento negro presente na conferência, é preciso garantir que as diretrizes incluam as especificidades das comunidades negra, indígena, quilombola e periférica, buscando um plano de educação nacional com equidade racial. 

“Estamos aqui pela construção de uma educação comprometida com o combate ao racismo”, comenta Douglas Belchior, ativista e cofundador da Uneafro.

A Uneafro se baseia nos índices que demonstram a diferença entre alunos brancos e negros. Dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) indicam que 12% dos meninos pretos matriculados no Ensino Fundamental já abandonaram a escola ao menos uma vez.

A garantia da laicidade nos espaços educacionais, a melhoria de condições de aprendizagem de estudantes negros e ações afirmativas na educação básica são algumas das bandeiras defendidas pela comitiva na CONAE.

Douglas também revela que teve dificuldades em participar do evento com a delegação de jovens. “É uma conferência que vai tratar de um problema que assola fundamentalmente juventude, onde os jovens não têm espaço”, comentou Douglas em entrevista à Alma Preta. A comitiva foi barrada de participar do evento como ouvintes.

A CONAE terá três dias para discutir as novas diretrizes educacionais do país, juntamente com o governo federal, a sociedade civil e a comunidade educacional, onde será discutido o texto final do Plano Nacional de Educação (PNE).

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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