Marcha das Mulheres Negras organiza bloco para ato contra Bolsonaro, que ocorre no dia 29 de Setembro, em São Paulo
Texto/Pedro Borges
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Imagem/Images
A Marcha das Mulheres Negras organiza um bloco para participar do ato contra a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da república no dia 29 de Setembro, sábado. A concentração para o protesto ocorre a partir das 15h30, no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo. Depois de reunidas, as manifestantes seguem para a Avenida Paulista, e encerram a atividade às 22h.
Juliana Gonçalves, uma das articuladoras da Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, ressalta a importância da agitação política para apresentar aos indecisos as propostas problemáticas de Jair Bolsonaro, sobretudo para a comunidade negra.
“Eu acho que tem certos votos dele que não adianta a gente dialogar, mas ainda tem alguns votos que vale a pena conversar”.
O protesto faz parte das campanhas #Elenão e #Elenunca, que viralizaram nas redes sociais com o intuito de demonstrar repúdio à possibilidade de Jair Bolsonaro assumir o cargo de presidente do país.
No chamado para o ato, o movimento afirma em referência ao candidato do PSL que “Um senhor de engenho racista e misógino não poderia nem pleitear o cargo mais importante da nossa democracia”. Entre as palavras de ordem, há uma crítica às propostas de militarização do cotidiano e de ataque às comunidades negra, indígena, quilombola, e em especial às mulheres negras.
Juliana Gonçalves condena o projeto político proposto por Jair Bolsonaro e afirma que o candidato do PSL representa o que há de mais retrógrado no Brasil.
“Votar no Bolsonaro é escolher a oligarquias e o coronelismo, tudo o que não conversa com a nossa história de resistência, porque diz respeito a uma falta de respeito com as minorias e os marginalizados, como é a população negra no Brasil”.